Paradigmas históricos para o estudo da família no nordeste: amasiamento e modernização
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/44166 |
Resumo: | Permitam-me nesta altura em que a Antropologia está repleta de modismos ideológicos, defender uma posição culturalista. Da abordagem marxista, diz uma autora insuspeita, Eunice R. Durham, da USP, que os antropólogos enveredaram por essa linha tiveram de enfrentar o problema de como integrar um método de pesquisa de campo desenvolvido pelo funcionalismo com "uma teoria explicativa que parte de outras premissas e caminha em outra direção" (1 , p. 24) . Observa ainda que esses conceitos são "anteriores e exteriores às investigações em si , o que acaba produzindo frequentemente um hibridismo desconcertante: trabalhos estritamente funcionalistas na descrição empírica, precedidos e prolongados por introduções e conclusões formuladas em linguagem marxista" (idem) . Apesar de ser inequivocamente estruturalista o seu pendor, esta autora aponta que "o rigor formalista exigido pelo estruturalismo sacrifica o particularismo, a multidimensionalidade revelada pela pesquisa empírica voltada para grupos atuantes" (idem p . 25, grifo nosso) ... |
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Paradigmas históricos para o estudo da família no nordeste: amasiamento e modernizaçãoPermitam-me nesta altura em que a Antropologia está repleta de modismos ideológicos, defender uma posição culturalista. Da abordagem marxista, diz uma autora insuspeita, Eunice R. Durham, da USP, que os antropólogos enveredaram por essa linha tiveram de enfrentar o problema de como integrar um método de pesquisa de campo desenvolvido pelo funcionalismo com "uma teoria explicativa que parte de outras premissas e caminha em outra direção" (1 , p. 24) . Observa ainda que esses conceitos são "anteriores e exteriores às investigações em si , o que acaba produzindo frequentemente um hibridismo desconcertante: trabalhos estritamente funcionalistas na descrição empírica, precedidos e prolongados por introduções e conclusões formuladas em linguagem marxista" (idem) . Apesar de ser inequivocamente estruturalista o seu pendor, esta autora aponta que "o rigor formalista exigido pelo estruturalismo sacrifica o particularismo, a multidimensionalidade revelada pela pesquisa empírica voltada para grupos atuantes" (idem p . 25, grifo nosso) ...Universidade Federal do Ceará2020-05-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/44166Revista de Ciências Sociais (Social Sciences' Journal); Vol. 22 No. 1/2 (1991): Teoria e Método em Debate; 199 - 207Revista de Ciências Sociais (Revista de Ciencias Sociales); Vol. 22 Núm. 1/2 (1991): Teoria e Método em Debate; 199 - 207Revista de Ciências Sociais; v. 22 n. 1/2 (1991): Teoria e Método em Debate; 199 - 2072318-46200041-8862reponame:Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/44166/161982Copyright (c) 2020 Revista de Ciências Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, René2020-08-15T14:02:54Zoai:periodicos.ufc:article/44166Revistahttp://periodicos.ufc.br/revciensoPUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/revcienso/oai||rcs.ufc@gmail.com|| cunhafilho@ufc.br2318-46200041-8862opendoar:2020-08-15T14:02:54Revista de Ciências Sociais - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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