PROCESSOS DISCURSIVOS DA DIFERENÇA E DESIGUALDADE ENTRE OS GUARANIMBYÁ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Ciências Sociais |
Texto Completo: | http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/41179 |
Resumo: | Este trabalho constitui uma reflexão teórica acerca da questão da diferença e da desigualdade, a partir do referencial da Análise do Discurso, procurando apontar o lugar ou lugares deste objeto no campo teóricometodológico desta disciplina. Trata-se de verificar as relações entre o mesmo (como lugar da referência identitária), o diferente (como parte constitutiva do alteridade, mas como um lugar ocupado por um outro). Os quais formam o campo do outro inclusivo; e entre o igual (como lugar da simetria) e odesigual (lugar da assimetria), os quais, por sua vez, constituemo lugar do outro exclusivo. Conceitos examinados num quadro de relações instituídas no imaginário social e nas práticas sociais, ou seja, como instituintes de uma dada formação histórico-ideológica. Como ilustrativo, apresento o processo de auto/alter identificação e de assujeitamento dos Guarani Mbyá, pelo qual estabelecem uma disjunção entre mbyá e não-mbyá. Com base nos processos de autodefinição, são examinados os mecanismos ideológicos que justificam o estabelecimento dessa fronteira étnico-ideológica, bem como os modos desua operacionalização. |
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PROCESSOS DISCURSIVOS DA DIFERENÇA E DESIGUALDADE ENTRE OS GUARANIMBYÁEste trabalho constitui uma reflexão teórica acerca da questão da diferença e da desigualdade, a partir do referencial da Análise do Discurso, procurando apontar o lugar ou lugares deste objeto no campo teóricometodológico desta disciplina. Trata-se de verificar as relações entre o mesmo (como lugar da referência identitária), o diferente (como parte constitutiva do alteridade, mas como um lugar ocupado por um outro). Os quais formam o campo do outro inclusivo; e entre o igual (como lugar da simetria) e odesigual (lugar da assimetria), os quais, por sua vez, constituemo lugar do outro exclusivo. Conceitos examinados num quadro de relações instituídas no imaginário social e nas práticas sociais, ou seja, como instituintes de uma dada formação histórico-ideológica. Como ilustrativo, apresento o processo de auto/alter identificação e de assujeitamento dos Guarani Mbyá, pelo qual estabelecem uma disjunção entre mbyá e não-mbyá. Com base nos processos de autodefinição, são examinados os mecanismos ideológicos que justificam o estabelecimento dessa fronteira étnico-ideológica, bem como os modos desua operacionalização.Universidade Federal do Ceará2019-05-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/41179Revista de Ciências Sociais (Social Sciences' Journal); Vol. 31 No. 2 (2000): BRASIL 500 ANOS; 117-128Revista de Ciências Sociais (Revista de Ciencias Sociales); Vol. 31 Núm. 2 (2000): BRASIL 500 ANOS; 117-128Revista de Ciências Sociais; v. 31 n. 2 (2000): BRASIL 500 ANOS; 117-1282318-46200041-8862reponame:Revista de Ciências Sociaisinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/41179/97343Copyright (c) 2019 Revista de Ciências Sociaisinfo:eu-repo/semantics/openAccessBorges, Luiz C.2019-09-17T13:51:58Zoai:periodicos.ufc:article/41179Revistahttp://periodicos.ufc.br/revciensoPUBhttp://www.periodicos.ufc.br/index.php/revcienso/oai||rcs.ufc@gmail.com|| cunhafilho@ufc.br2318-46200041-8862opendoar:2019-09-17T13:51:58Revista de Ciências Sociais - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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