Memórias jornalísticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1973 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51019 |
Resumo: | "Alguém já terá levado em consideração a filosofia do viajar? Talvez compense o trabalho. Que é a vida senão uma forma de movimento e uma jornada através de um mundo estrangeiro? E mais: a locomoção - privilégio dos animais - talvez seja a chave para a inteligência." Assim inicia George Santayana um ensaio que intitulou "A Filosofia do Viajar". Um estudo interessantíssimo e original, porque nos oferece perspectivas de análise que fogem ao comum. Começa, como se viu, ressaltando um dos atributos do ser animal: o poder de movimentação. E o faz estabelecendo um confronto com a imobilidade vegetal. Não importa que ali, bem pertínho, "haja um solo mais rico ou um recanto mais abrigado ou mais ensolarado". O vegetal fica "onde a sorte" ou a mão do homem o colocou. O animal, não. Anda, caminha, locomove-se, vence distâncias, por necessidade de sobrevivência ou levado por outros impulsos. Fixando-se no animal racional, Santayana enumera os tipos de viajante,. como o migrante, o colonizador, o pesquisador, o mercador e, por último, o turista, entocando, em cada um, a natureza dos objetivos que os anima. Esquece, porém, o jornalista. Mas a febre itinerante, de que falava Joaquim Nabuco, é uma constante na vida do jornalista.[...] |
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