Experiência em aprendizagem cooperativa: o desafio nas escolas da rede pública

• Autor(a) principal: Ferreira, Mikaelle Andrade
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Andrade Neto, Manoel
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44901
• topic: Aprendizagem cooperativa; PRECE; Química

A aprendizagem cooperativa tem como princípio a solidariedade e o respeito mútuo como colaboradores do bom aprendizado. O PRECE - Programa de Estímulo à Cooperação nas Escolas - pretende disseminar esse método nas escolas públicas do Ceará através da ação de bolsistas, fazendo com que a rede de interdependência positiva atinja mais estudantes, influenciando-os também na formação de um caráter cooperativo e solidário. O princípio central do Programa é que o aprendizado é adquirido de forma melhor em ambientes emocionalmente saudáveis. A célula aplica o conhecimento cognitivo através de técnicas específicas, como Discussão e Síntese, Paráfrase, Geração de Perguntas, entre outros mecanismos. O projeto aplicado na escola tem por tema o estudo da Química, visando resolução de questões avaliados no vestibular, alavancando a entrada de alunos da rede pública de ensino no Ensino Superior público. Como métodos de inserção do conhecimento cognitivo na célula, foram utilizados os métodos Construção Coletiva de Respostas - os estudantes resolvem uma questão de forma coletiva -, Geração de Perguntas - os alunos estudam um assunto antecipadamente e trazem suas dúvidas para serem discutidas na célula - e Sorteio de Exercícios - são sorteados exercícios sobre os assuntos estudados. Os bolsistas foram preparados para o trabalho na escola através de formações em que, ao final de cada um delas, foram realizadas oficinas em que os bolsistas colocavam em prática o que era passado. O clima de cooperação que é criado no ambiente da bolsa introduz o clima que deveria ser reproduzido com os alunos durante as células cooperativas. Como resultado da formação, obteve-se conhecimento de como aplicar os conhecimentos cognitivos sem fugir da proposta inicial de solidariedade e cooperação, através das técnicas já citadas e de diálogos. Na escola, o projeto foi bem aceito pela gestão, mas houve pouquíssima adesão dos estudantes, forçando a mudança de local de aplicação do projeto.