Tecnologia assistiva na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis para pessoas com deficiência visual: estudo de validação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Giselly Oseni Barbosa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19072
Resumo: Objetivou-se validar a tecnologia assistiva DST – para prevenir é preciso conhecer para pessoas com deficiência visual. Trata-se de estudo de desenvolvimento metodológico. O referencial metodológico adotado foi o modelo de construção de instrumentos psicológicos de Pasquali (2010). A TA é um texto rimado gravado em áudio no formato mp3 composto por 52 versos com duração em torno de 15 minutos. Coleta de dados realizada em duas cidades da Região Nordeste, Fortaleza e Recife, em cinco associações de cegos, mediante autorização das instituições, entre os meses de dezembro de 2014 e setembro de 2015. Inicialmente, foi realizado o teste piloto, do qual participaram 15 sujeitos. A amostra foi de 180 mulheres e homens com deficiência visual de idade mínima de 18 anos e sem deficiência intelectual e auditiva associada. Procedeu-se à validação da TA pela aplicação da medida de Razão de Chances (RC) e seus IC de 95%, testes estatísticos binomial, Qui-Quadrado e razão de verossimilhança. Adotou-se p <0,05 para análises estatisticamente significantes. Por fim, realizou-se a regravação da versão final da TA. Os aspectos éticos foram respeitados com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A maioria dos sujeitos apresentou cegueira (58,9%), era do sexo masculino (52,2%), estudou até o ensino médio completo (74,5%), residia em Fortaleza (58,9%) e possuia renda de até dois salários mínimos (64,4%). Quanto às características sexuais, a maior parte iniciou atividade sexual (83,3%), não apresentou alteração na genitália (61,6%) e não recebeu preservativo gratuitamente dos serviços de saúde (73,9%). Os domínios analisados foram objetivos, acesso, clareza, estrutura e apresentação, relevância e eficácia, e interatividade. Os itens de cada domínio cujas avaliações dos sujeitos não fossem adequada em 95% ou mais foram analisados para correção na TA. As principais alterações realizadas na tecnologia foram: regravação com leitura compassada e música de fundo mais baixa; divisão do áudio em faixas, separadas por cada doença; citar os dois tipos de preservativo e a questão da gratuidade; tabus que envolvem o contexto da pessoa com HIV e sua transmissão vertical. O processo de validação da tecnologia concluiu o percurso metodológico, e ela está validada. A TA apresenta coerência com os objetivos a que se propõe; respeita a acessibilidade de pessoas com deficiência visual; proporciona a compreensão da informação através de linguagem clara; possui estratégia de apresentação atrativa e coerente; e é capaz de desenvolver autonomia. As limitações corresponderam à dificuldade de acesso aos sujeitos. Assim, a ampla divulgação da TA ora validada se apresenta como perspectiva futura.
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Inicialmente, foi realizado o teste piloto, do qual participaram 15 sujeitos. A amostra foi de 180 mulheres e homens com deficiência visual de idade mínima de 18 anos e sem deficiência intelectual e auditiva associada. Procedeu-se à validação da TA pela aplicação da medida de Razão de Chances (RC) e seus IC de 95%, testes estatísticos binomial, Qui-Quadrado e razão de verossimilhança. Adotou-se p <0,05 para análises estatisticamente significantes. Por fim, realizou-se a regravação da versão final da TA. Os aspectos éticos foram respeitados com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A maioria dos sujeitos apresentou cegueira (58,9%), era do sexo masculino (52,2%), estudou até o ensino médio completo (74,5%), residia em Fortaleza (58,9%) e possuia renda de até dois salários mínimos (64,4%). Quanto às características sexuais, a maior parte iniciou atividade sexual (83,3%), não apresentou alteração na genitália (61,6%) e não recebeu preservativo gratuitamente dos serviços de saúde (73,9%). Os domínios analisados foram objetivos, acesso, clareza, estrutura e apresentação, relevância e eficácia, e interatividade. Os itens de cada domínio cujas avaliações dos sujeitos não fossem adequada em 95% ou mais foram analisados para correção na TA. As principais alterações realizadas na tecnologia foram: regravação com leitura compassada e música de fundo mais baixa; divisão do áudio em faixas, separadas por cada doença; citar os dois tipos de preservativo e a questão da gratuidade; tabus que envolvem o contexto da pessoa com HIV e sua transmissão vertical. O processo de validação da tecnologia concluiu o percurso metodológico, e ela está validada. A TA apresenta coerência com os objetivos a que se propõe; respeita a acessibilidade de pessoas com deficiência visual; proporciona a compreensão da informação através de linguagem clara; possui estratégia de apresentação atrativa e coerente; e é capaz de desenvolver autonomia. As limitações corresponderam à dificuldade de acesso aos sujeitos. Assim, a ampla divulgação da TA ora validada se apresenta como perspectiva futura.Objetivou-se validar a tecnologia assistiva DST – para prevenir é preciso conhecer para pessoas com deficiência visual. Trata-se de estudo de desenvolvimento metodológico. O referencial metodológico adotado foi o modelo de construção de instrumentos psicológicos de Pasquali (2010). A TA é um texto rimado gravado em áudio no formato mp3 composto por 52 versos com duração em torno de 15 minutos. Coleta de dados realizada em duas cidades da Região Nordeste, Fortaleza e Recife, em cinco associações de cegos, mediante autorização das instituições, entre os meses de dezembro de 2014 e setembro de 2015. Inicialmente, foi realizado o teste piloto, do qual participaram 15 sujeitos. A amostra foi de 180 mulheres e homens com deficiência visual de idade mínima de 18 anos e sem deficiência intelectual e auditiva associada. Procedeu-se à validação da TA pela aplicação da medida de Razão de Chances (RC) e seus IC de 95%, testes estatísticos binomial, Qui-Quadrado e razão de verossimilhança. Adotou-se p <0,05 para análises estatisticamente significantes. Por fim, realizou-se a regravação da versão final da TA. Os aspectos éticos foram respeitados com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A maioria dos sujeitos apresentou cegueira (58,9%), era do sexo masculino (52,2%), estudou até o ensino médio completo (74,5%), residia em Fortaleza (58,9%) e possuia renda de até dois salários mínimos (64,4%). Quanto às características sexuais, a maior parte iniciou atividade sexual (83,3%), não apresentou alteração na genitália (61,6%) e não recebeu preservativo gratuitamente dos serviços de saúde (73,9%). Os domínios analisados foram objetivos, acesso, clareza, estrutura e apresentação, relevância e eficácia, e interatividade. Os itens de cada domínio cujas avaliações dos sujeitos não fossem adequada em 95% ou mais foram analisados para correção na TA. As principais alterações realizadas na tecnologia foram: regravação com leitura compassada e música de fundo mais baixa; divisão do áudio em faixas, separadas por cada doença; citar os dois tipos de preservativo e a questão da gratuidade; tabus que envolvem o contexto da pessoa com HIV e sua transmissão vertical. O processo de validação da tecnologia concluiu o percurso metodológico, e ela está validada. A TA apresenta coerência com os objetivos a que se propõe; respeita a acessibilidade de pessoas com deficiência visual; proporciona a compreensão da informação através de linguagem clara; possui estratégia de apresentação atrativa e coerente; e é capaz de desenvolver autonomia. As limitações corresponderam à dificuldade de acesso aos sujeitos. Assim, a ampla divulgação da TA ora validada se apresenta como perspectiva futura.Rebouças, Cristiana Brasil de AlmeidaOliveira, Giselly Oseni Barbosa2016-08-12T13:59:59Z2016-08-12T13:59:59Z2016-03-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfOLIVEIRA, G. O. B. Tecnologia assistiva na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis para pessoas com deficiência visual: estudo de validação. 2016. 114 f. 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