Análise de dados secundários da avaliação isocinética do joelho em jogadores de futebol com ou sem lesão do joelho: devemos analisar apenas o pico de torque?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Pablo Moreira dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69898
Resumo: Among the assessment of muscle strength, the gold standard is the assessment with the isokinetic dynamometer, the agonist/antagonist ratio and the comparison between forces are the most used variables because they present a risk of injury. The movements performed in soccer bring with them the need for an assessment beyond the strength of these athletes. The muscle alteration present in the injuries can architecturally change the performance and the speed of recruitment of this musculature can be essential for individuals who practice soccer. The objective of the study is to evaluate the peak torque angle and the time to peak torque based on the hypothesis that injured athletes may present differences in these values. Materials and Methods: 71 male professional soccer players, aged 18 to 40 years, with (n:32) and without injury (n:39), who underwent isokinetic evaluation at the Laboratory of Analysis of Human Movement (LAHM) from the Federal University of Ceará (UFC), between January 2015 and December 2017. Data on peak torque angle and time to peak torque at speeds of 60°/s and 300°/s for the groups were tabulated and expressed to the SPSS system for statistical analysis of groups and intragroup of injured. Results: Among the data analyzed only the peak torque angle at 60°/s during flexion, time to peak torque at 300°/s during extension and the peak torque angle at 300°/s during extension had a significant p-value, as well as only the time variable peak torque at 300°/s during flexion had an acceptable p-value. Discussion: Taking into account the interest of some authors in values secondary to peak torque in the isokinetic evaluation, our study evaluated issues such as optimal length/tension as well as the reaction time of these muscles. Compared to other authors, the divergence between the evaluated values may be linked to a risk of injuries inherent to the demands of soccer. Conclusion: There are, as objectified and mentioned in the hypothesis, some divergences between injured and non-injured athletes in the secondary values and that these have instructions that can be considered important in the evaluation of the athlete and opens up new questions to be researched.
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Materials and Methods: 71 male professional soccer players, aged 18 to 40 years, with (n:32) and without injury (n:39), who underwent isokinetic evaluation at the Laboratory of Analysis of Human Movement (LAHM) from the Federal University of Ceará (UFC), between January 2015 and December 2017. Data on peak torque angle and time to peak torque at speeds of 60°/s and 300°/s for the groups were tabulated and expressed to the SPSS system for statistical analysis of groups and intragroup of injured. Results: Among the data analyzed only the peak torque angle at 60°/s during flexion, time to peak torque at 300°/s during extension and the peak torque angle at 300°/s during extension had a significant p-value, as well as only the time variable peak torque at 300°/s during flexion had an acceptable p-value. Discussion: Taking into account the interest of some authors in values secondary to peak torque in the isokinetic evaluation, our study evaluated issues such as optimal length/tension as well as the reaction time of these muscles. Compared to other authors, the divergence between the evaluated values may be linked to a risk of injuries inherent to the demands of soccer. Conclusion: There are, as objectified and mentioned in the hypothesis, some divergences between injured and non-injured athletes in the secondary values and that these have instructions that can be considered important in the evaluation of the athlete and opens up new questions to be researched.Dentre os métodos de avaliação da força muscular o padrão ouro é a avaliação com o dinamômetro isocinético, a relação agonista/antagonista e a comparação entre forças são as variáveis mais utilizadas por estarem ligadas ao risco de lesão. Os movimentos realizados no futebol trazem consigo a necessidade de haver uma avaliação além da força desses atletas. A alteração muscular presente nas lesões pode mudar arquitetonicamente o músculo e a rapidez do recrutamento dessa musculatura pode ser essencial para os indivíduos praticantes de futebol que refletem em valores de ângulo do pico de torque e tempo até o pico de torque respectivamente. O objetivo do estudo é avaliar o ângulo do pico de torque e o tempo até o pico de torque a partir da hipótese que atletas que sofreram lesão podem apresentar diferenças nesses valores. Materiais e Métodos: 71 atletas profissionais de futebol, do sexo masculino, com idade de 18 a 40 anos, com (n=32) e sem lesão (n=39), que realizaram avaliação isocinética no Laboratório de Análises do Movimento Humano (LAHM) da Universidade Federal do Ceará (UFC), entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017. Os dados do ângulo do pico de torque e tempo até o pico de torque em velocidades de 60°/s e 300°/s dos grupos foram tabulados e submetidos ao sistema SPSS para análise estatística dos grupos e intragrupo de lesionados. Resultados: Dentre os dados analisados apenas o ângulo do pico de torque a 60°/s durante a flexão, tempo até o pico de torque a 300°/s durante a extensão e o ângulo do pico de torque a 300°/s durante a extensão tiveram valor de p significante, assim como somente a variável de tempo até o pico de torque a 300°/s durante a flexão teve valor de p aceitável. Discussão: Tendo em consideração o interesse de alguns autores em valores secundários ao pico de torque na avaliação isocinética o nosso estudo avaliou questões como o comprimento/tensão ótimo assim como o tempo de reação destes músculos. Em comparação a outros autores a divergência entre os valores avaliados podem estar ligados a risco de lesão inerentes a demanda do futebol. Conclusão: Há, assim como foi objetivado e citado na hipótese, algumas divergências entre atletas lesionados e não lesionados nos valores secundários e que esses têm implicações que podem ser consideradas importantes na avaliação do atleta e abre margem para novas questões a serem pesquisadas.Bezerra, Marcio AlmeidaSantos, Pablo Moreira dos2022-12-27T16:41:52Z2022-12-27T16:41:52Z2022-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSANTOS, P. M. Análise de dados secundários da avaliação isocinética do joelho em jogadores de futebol com ou sem lesão do joelho: devemos analisar apenas o pico de torque? 2022. Monografia (Graduação em Fisioterapia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69898. Acesso em: 27 dez. 2022.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69898porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-27T16:45:25Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/69898Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:33:13.129387Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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