A utilização da hidroterapia na recuperação do paciente pós-ave isquêmico: um relato de caso

• Autor(a) principal: Santos, Emanuel Davi Simões dos
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Bezerra, João Paulo da Silva, Quintela, Josilene Sampaio, Ramos, Clarissa Cardoso Ribeiro
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42015
• topic: Acidente vascular cerebral; Hidroterapia; Reabilitação

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) isquêmico é uma doença crônico-degenerativa caracterizada pelo desenvolvimento súbito de um déficit neurológico, provocado por uma diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo para uma determinada área do cérebro. A patologia é caracterizada por manifestações clínicas que envolvem comumente alterações motoras e sensitivas que afetam a função física e por déficits na função cognitiva, perceptiva e emocional do paciente. Objetivo: Construção de um relato de caso clínico de uma paciente com sequelas de acidente vascular encefálico isquêmico que está sendo tratada usando a hidroterapia como recurso fisioterapêutico. Metodologia: A participante do nosso estudo foi uma paciente de 83 anos que realiza sessões de hidroterapia duas vezes por semana em uma clínica particular da cidade de Fortaleza. Ela apresenta diagnóstico de AVE isquêmico com comprometimento do lado esquerdo do corpo. As sessões de hidroterapia apresentam duração média de 45 a 50 minutos, visando trabalhar a marcha, equilíbrio, amplitude de movimento e força muscular. Resultados: Com as sessões de hidroterapia iniciada acerca de oito meses, a paciente apresentou melhora significativa da marcha e do equilíbrio, executando a maioria dos exercícios sem auxilio e sem relatar cansaço. Conclusão: As propriedades físicas da água são capazes de oferecer maior equilíbrio e segurança nas execuções dos exercícios, além do mais, o aquecimento da água fornece sensação de relaxamento, diminuição da espasticidade e, como consequência, aumento da amplitude de movimento, permitindo uma evolução benéfica do quadro do paciente.