Estudo in vitro do potencial citotóxico da Annona muricata L.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Egidi Mayara Firmino
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Nascimento, Renata Barreto de Castro, Barreto, Francisco Stefânio, Moraes Filho, Manoel Odorico de, Griz, Samara de Almeida Souza, Santos, Aldenir Feitosa dos, Mousinho, Kristiana Cerqueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18919
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar a atividade citotóxica do extrato etanólico da casca do caule (AMC) e folha (AMF) da Annona muricata Linn. Para a realização desse estudo, inicialmente foi verificada a atividade do extrato etanólico nas concentrações de 1000, 800, 600, 200 e 100 μgmL -1 para AMF e concentrações de 200, 150, 100, 50, 10 μgmL -1 para AMC através do ensaio de Artemia salina Leach que é considerado um bioensaio preliminar no estudo de extratos com forte atividade biológica e permite realizar a avaliação da toxicidade envolvendo apenas um parâmetro: vida ou morte. Posteriormente foi realizado o ensaio de citotoxicidade através do método do MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil brometo de tetrazolina em linhagens de SF-295 (glioblastoma - humano), OVCAR-8 (ovário) HCT-116 (colón) e HL-60 (leucemia pormielocítica). Os extratos foram testados na concentração de 50 μg/mL para o teste de citotoxicidade de concentração única para verificar ausência ou presença de atividade. Para a determinação da concentração inibitória (CI 50 ), todas as amostras foram testadas em concentrações seriadas que variaram de 0,09 a 50 μg/mL utilizando 2 como fator de diluição. No presente estudo, as duas amostras utilizadas através do ensaio de Artemia salina Leach apresentaram concentração letal (CL 50 ) superiores a 80 μgmL -1 . A folha apresentou CL 50 = 324, 07μgmL -1 e a casca do caule apresentou CL 50 = 196, 04μgmL -1 . Já através do teste do MTT os valores de concentração inibitória (CI 50 ) variaram de 12,81 a 22,65 μg/mL para AMF e de 0,09 a <5 μg/mL para AMC, frente as diferentes linhagens tumorais avaliadas. Diante dos resultados obtidos para a casca e folhas de A. muricata , avaliadas neste trabalho através dos bioensaios de toxicidade com Artemia salina Leach e com as células tumorais SF- 295, OVCAR-8, HCT-116 e HL-60, pode-se verificar o potencial tóxico de ambas as amostras, destacando-se mais as cascas que tiveram um potencial citotóxico maior. Devido a este fato, novos experimentos devem ser conduzidos para investigar melhor o potencial antitumoral das cascas do caule de A. muricata .
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