A concepção marxiana de alienação na obra Manuscritos Econômico-Filosóficos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Eveline Lima
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/20908
Resumo: Karl Marx (1818-1883) escreve os Manuscritos Econômico-Filosóficos em 1844, obra na qual apresenta seu conceito de alienação. Marx trata a problemática da alienação com base em uma crítica à Economia Política, na qual denúncia a exploração sofrida pelo trabalhador no modo de produção capitalista. Segundo Marx, os economistas clássicos não perceberam as determinações internas nas relações econômico-sociais, quer dizer, não analisaram o fato de o trabalhador ser uma mercadoria. A Economia Clássica não concebeu as relações sociais do trabalho, mas apenas as econômicas, deixando de perceber a alienação que o trabalho implica no trabalhador. Desse modo, Marx concluiu que, no modo de produção capitalista a alienação é causada pelo trabalho, que não pode, no modo de produção capitalista, ser analisado apenas como uma categoria ontológica, realizada por um ser consciente de seus atos, mas como uma atividade mecânica. Decorre disso que o trabalhador perde seu ser genérico, uma vez que o trabalho que realiza não é mais trabalho consciente, mas trabalho maquinal, irrefletido. Dessa maneira, Marx demonstra que a atividade produtiva serve apenas como um meio para manter a existência do homem e não para realizar suas potencialidades físicas e intelectuais. Marx atribuiu a alienação do trabalhador à propriedade privada, visto que a situação de alienação deste e, consequentemente, de toda a humanidade, só pode ser superada com a supra-sunção da mesma.
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