Da concepção do bullying ao fenômeno da violência como manifestação da alienação - uma análise onto-histórica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Kildilene Carvalho Matos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/12570
Resumo: This work aims to demonstrate, in the light of Marxian / Lukacsian ontology, one of the faces that violence takes in the context of structural crisis of capital: bullying, english word without corresponding to the Portuguese language. We understand that our analysis must start from the understanding of the pillar structure society in which we live which is the capital-labor relation to the production. For this reason we will launch hand of the following authors: Engels (1979), which deals with the theory of violence; while Marx (2008) analyzes the estranged character of the work, this estrangement that unfolds including about what this thinker named autoalienação (on the individual and their relationship with the human race); Mészáros (2006), which took upon itself the task of analyzing the characteristics of capitalist society under the unprecedented crisis of this system, a crisis that exacerbates the problems of humanity, which therefore accentuates the manifestations of violence. These authors demonstrate that the analyzes undertaken by various authors are limited, according to which bullying refers to violent acts without apparent motivation, practiced among students in schools, which phenomenon has been studied since the late 1970 worldwide. Silva (2010) states that the phenomenon is a public health problem; Fante and Pedra (2008) claim that it is necessary to recognize the phenomenon in order to differentiate it from other forms of violence. Contrary to the analysis of these authors, we understand that bullying is not actually a new phenomenon, because in its essence is anchored in historical and social conditions whose understanding is provided by the Marxian legacy. Finally, it is only this legacy that allows us to understand the cell who chairs the specific sociability, merchandise. It is from this cell we can understand the process of dehumanization of men themselves, of which bullying is expression.
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For this reason we will launch hand of the following authors: Engels (1979), which deals with the theory of violence; while Marx (2008) analyzes the estranged character of the work, this estrangement that unfolds including about what this thinker named autoalienação (on the individual and their relationship with the human race); Mészáros (2006), which took upon itself the task of analyzing the characteristics of capitalist society under the unprecedented crisis of this system, a crisis that exacerbates the problems of humanity, which therefore accentuates the manifestations of violence. These authors demonstrate that the analyzes undertaken by various authors are limited, according to which bullying refers to violent acts without apparent motivation, practiced among students in schools, which phenomenon has been studied since the late 1970 worldwide. Silva (2010) states that the phenomenon is a public health problem; Fante and Pedra (2008) claim that it is necessary to recognize the phenomenon in order to differentiate it from other forms of violence. Contrary to the analysis of these authors, we understand that bullying is not actually a new phenomenon, because in its essence is anchored in historical and social conditions whose understanding is provided by the Marxian legacy. Finally, it is only this legacy that allows us to understand the cell who chairs the specific sociability, merchandise. It is from this cell we can understand the process of dehumanization of men themselves, of which bullying is expression.Este trabalho tem como objetivo demonstrar, à luz da ontologia marxiano/lukacsiana, uma das faces que a violência assume no contexto de crise estrutural do capital: bullying, palavra de origem inglesa, sem correspondente para a língua portuguesa. Compreendemos que nossa análise deve partir da compreensão do pilar que estrutura a sociedade em que vivemos que é a relação capital-trabalho para a produção de mercadorias. Por esta razão, para darmos conta de nosso objeto, lançaremos mão dos seguintes autores: Engels (1979), que trata da teoria da violência; enquanto Marx (2008) analisa o caráter estranhado do trabalho, estranhamento esse que se desdobra inclusive sobre o que este pensador denominou autoalienação (sobre o indivíduo e sua relação com o gênero humano); Mészáros (2006), que tomou para si a tarefa de analisar as características da sociedade capitalista sob a crise inédita desse sistema, crise essa que agudiza os problemas da humanidade, o que, por conseguinte, acentua as formas de manifestação da violência. Ancoramo-nos nesses autores para demonstrar que são limitadas as análises empreendidas por diversos autores, de acordo com os quais o bullying se refere a atos violentos, sem motivação aparente, praticada entre estudantes no âmbito escolar, cujo fenômeno vem sendo estudado desde a década de 1970 em todo o mundo. Silva (2010) afirma que o fenômeno é um problema de saúde pública; Fante e Pedra (2008) afirmam que é necessário reconhecer o fenômeno, a fim de diferenciá-lo das demais formas de violência. Na contramão das análises desses autores, entendemos que o bullying, não representa efetivamente um fenômeno novo, pois em sua essência está ancorado nos condicionantes histórico-sociais cujo entendimento é fornecido pelo legado marxiano. Por fim, é somente esse legado que nos permite compreender a célula que preside a sociabilidade específica, a mercadoria. É a partir dessa célula que podemos entender o processo de desumanização dos próprios homens, do qual o bullying é expressEste trabalho tem como objetivo demonstrar, à luz da ontologia marxiano/lukacsiana, uma das faces que a violência assume no contexto de crise estrutural do capital: bullying, palavra de origem inglesa, sem correspondente para a língua portuguesa. Compreendemos que nossa análise deve partir da compreensão do pilar que estrutura a sociedade em que vivemos que é a relação capital-trabalho para a produção de mercadorias. Por esta razão, para darmos conta de nosso objeto, lançaremos mão dos seguintes autores: Engels (1979), que trata da teoria da violência; enquanto Marx (2008) analisa o caráter estranhado do trabalho, estranhamento esse que se desdobra inclusive sobre o que este pensador denominou autoalienação (sobre o indivíduo e sua relação com o gênero humano); Mészáros (2006), que tomou para si a tarefa de analisar as características da sociedade capitalista sob a crise inédita desse sistema, crise essa que agudiza os problemas da humanidade, o que, por conseguinte, acentua as formas de manifestação da violência. Ancoramo-nos nesses autores para demonstrar que são limitadas as análises empreendidas por diversos autores, de acordo com os quais o bullying se refere a atos violentos, sem motivação aparente, praticada entre estudantes no âmbito escolar, cujo fenômeno vem sendo estudado desde a década de 1970 em todo o mundo. Silva (2010) afirma que o fenômeno é um problema de saúde pública; Fante e Pedra (2008) afirmam que é necessário reconhecer o fenômeno, a fim de diferenciá-lo das demais formas de violência. Na contramão das análises desses autores, entendemos que o bullying, não representa efetivamente um fenômeno novo, pois em sua essência está ancorado nos condicionantes histórico-sociais cujo entendimento é fornecido pelo legado marxiano. Por fim, é somente esse legado que nos permite compreender a célula que preside a sociabilidade específica, a mercadoria. É a partir dessa célula que podemos entender o processo de desumanização dos próprios homens, do qual o bullying é expressão.www.teses.ufc.brCosta, Frederico Jorge FerreiraMota, Kildilene Carvalho Matos2015-06-03T17:21:18Z2015-06-03T17:21:18Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMOTA, Kildilene Carvalho Matos. 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