A escritura queer de João Gilberto Noll invade o mercado editorial brasileiro
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38501 |
Resumo: | Este artigo tem por finalidade discutir a noção de escritura queer em Canoas e marolas (1999), Sou eu! (2009) e Anjo das ondas (2010), produções literárias do escritor gaúcho João Gilberto Noll que mais atendem às estratégias de comercialização e ampliação de público, largamente empregadas por diferentes casas editoriais. Tendo conquistado reconhecimento e prestígio junto a uma comunidade de leitores cultos e a instâncias legitimadoras da chamada literatura canônica, Noll publicou romances que alcançaram uma expressiva aceitação por parte de um público maior, sem que isso tenha abalado o seu capital simbólico acumulado ao longo da carreira literária. Neste trabalho, parte-se da compreensão de que o escritor produziu um conjunto de textos, quer sejam denominados eruditos, quer sejam considerados comerciais, que pode ser lido a partir da noção de escritura queer, ou escritura da diferença, elaborada por Helder Maia (2014), a qual põe em questionamento, tornando-se dissidente, o regime político heteronormativo dos corpos, na recusa às normalizações de sexualidade e gênero. |
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