Emprego de extração por solvente na recuperação de ítrio e itérbio

• Autor(a) principal: Lemos, Flávio de Almeida
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Nascimento, Marisa, Vera, Ysrael Marrero, Masson, Ivan Ondino de Carvalho
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54368
• topic: Terras-raras; Alamine 336; Extração por solventes; Extração (Química); Solventes

A crescente demanda por elementos de terras raras(ETRs) em produtos avançados tem aumentado o número de trabalhos visando o desenvolvimento de novas rotas tecnológicas para obtenção de metais ou óxidos de elevada pureza. Atualmente, a China detém cerca de 90% do mercado de ETRs, o que representa uma dependência perigosa tanto em relação a preços como suprimentos. A extração por solvente é uma das técnicas mais utilizadas para obtenção se soluções de elevadas purezas destes elementos. Contudo, a semelhança físico-química exige que os circuitos possuam um elevado número de estágios e possuam etapas de lavagem do solvente. No presente trabalho são apresentados resultados de ensaios de extração por solvente realizados em escala de bancada e numa unidade piloto contínua em contracorrente. Foi empregada como fase aquosa uma solução sintética com composição semelhante a licores obtidos da lixiviação de xenotima, e como solvente, o extratante comercial Aliquat® 336 (cloreto de tricapril metil amônio) diluído no solvente aromático Solvesso 100. Os ensaios realizados em escala de bancada indicaram valores de fatores de separação relativamente baixos, mas compatíveis com os descritos na literatura. Nos ensaios em escala piloto foi obtido um rafinado contendo 80% de ítreo e itérbio e eficiências de extração de hólmio, disprósio e térbio superiores a 80%.