Biossíntese e caracterização de nanopartículas de ouro produzidas com extrato aquoso de folhas de Anacardium occidentale L
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/34957 |
Resumo: | A produção e manipulação de materiais em escala nanométrica é conhecida como Nanotecnologia. Uma das áreas da ciência que ganhou destaque e desenvolvimento nas últimas décadas foi a dos materiais nanométricos. Um material é considerado nanoparticulado se estiver na faixa compreendida entre 0,1 a 100 nanômetros (1x10-9 m). As nanopartículas de ouro tornaram-se uma forte candidata para uso em larga escala na biomedicina, pois possui várias possibilidades de aplicações biológicas, explorando o mecanismo da utilização de biomoléculas adsorvidas na superfície das nanopartículas de ouro. Biossíntese é processo que utiliza organismos, ou partes deles em substituição dos reagentes químicos, apresentando-se como uma alternativa barata e sustentável. O presente trabalho teve como objetivo a produção e funcionalização das nanopartículas de ouro, a partir do ácido tetracloroáurico, com biomoléculas ativas presentes no extrato aquoso das folhas sadias, da espécie Anacardium occidentale L. que atuaram como agentes redutoras e estabilizadoras. Essa linha de pesquisa concorda com a literatura de buscar abordagens alternativas que sejam viáveis, do ponto de vista econômico, seguras para o ser humano e com baixo ou nenhum risco de prejuízo para o meio ambiente, e a síntese verde é uma alternativa interessante. Para o extrato, foram utilizadas 10g de folhas picotadas, 100mL de água ultrapura sob agitação por 5 minutos e filtrado em seguida. 10 mL do extrato foram adicionados a 30 mL de solução de HAuCl4 (2,5x10-4M) sob agitação. A formação das nanopartículas de ouro ocorreu em menos de 1 minutos com a nítida mudança de coloração tornando uma solução avermelhada. A solução foi centrifugada várias vezes para ser purificada. A confirmação da formação das nanopartículas se deu por métodos de caracterização por espectrofotometria na região ultravioleta visível, onde a solução apresentou um pico de absorção de 532nm, imagens obtidas por microscopia de força atômica mostraram que as nanopartículas apresentam um tamanho médio de 85nm de diâmetro e 67nm de largura. Resultados de espectroscopia por infravermelho sugere as proteínas atuaram como agente redutor e ácido gálico, aminas alifáticas estão presentes como agentes estabilizantes das nanopartículas. |
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