Educação e promoção à saúde com enfoque em parasitoses intestinais em uma unidade pública de ensino da cidade de Fortaleza, Ceará: determinação do perfil epidemiológico

• Autor(a) principal: Sampaio, Khryslandia Karine Moura
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Albuquerque, Isabelle Magalhães, Lopes, Jessica Barros Arrais Cruz, Fernandes, Carol Anne da Silva, Araújo, Luana dos Santos, Melo, Ana Carolina Fonseca Lindoso
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57507
• topic: Intestinos - Parasitos - Prevenção; Crianças - Saúde e higiene; Educação em saúde; Promoção da saúde

Uma questão de saúde pública nos países em desenvolvimento são as parasitoses intestinais cuja contaminação pode ocorrer de diversas formas, entre as mais comuns a transmissão oral-fecal e a ingestão de alimentos contaminados por ovos, oocistos ou cistos de parasitas. Os danos que eles podem causar a seus portadores incluem obstrução intestinal, desnutrição, anemia e quadros de diarreia, sendo as manifestações clínicas usualmente proporcionais à carga parasitária do indivíduo. A criança que frequenta uma creche tem maior probabilidade de adquirir e desenvolver infecções, sendo que diarreias e gastroenterites são consideradas um importante problema de saúde nas mesmas. Desse modo, é necessário identificar, tratar e preveni-las, a fim de evitar a formação de novas áreas endêmicas. As medidas utilizadas para controle dessas doenças contribuem na redução dos gastos anuais com tratamentos. Este projeto teve como objetivo a realização da análise parasitológica em crianças, realizando intervenções a fim de promover ações de educação em saúde. Na fase preliminar, foi realizado o desenho do perfil epidemiológico da população atendida pelo projeto com a utilização de um questionário que permitiu sabermos que 14,3% das famílias não tem acesso à água tratada para fins domésticos; 10% ainda eliminam suas fezes em fossas; 18,8% não lavam as mãos após ir ao banheiro; 16,7% dos responsáveis assumiu não existir o hábito de andar calçado dentro de casa. Já no que diz respeito à utilização de antiparasitários pelos responsáveis nos últimos seis meses o índice foi de 40%, enquanto que nas crianças foi de 46,9%. Os resultados sugerem que o perfil da população tem fatores de risco que facilitam a ocorrência de enteroparasitoses. Logo, faz-se necessário a implementação de medidas a fim de diminuir os riscos a comunidade. (PROJETO-FM.2016.PJ.089)