Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Rômulo Farias
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14386
Resumo: CARNEIRO, R. F. Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea. 2013. 127 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013.
id UFC-7_4836960b32d1d6467b19ebc57553173f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufc.br:riufc/14386
network_acronym_str UFC-7
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository_id_str
spelling Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caeruleaLectins from the marine sponge Haliclona (Soestella) caeruleaEsponja marinha - LectinasEsponja marinhaLectinas - PurificaçãoCARNEIRO, R. F. Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea. 2013. 127 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013.Lectins are proteins/glycoproteins that recognize carbohydrate of a specific way, but not participate in the metabolism of the same and do not belong to any of major classes of immunoglobulins. Lectins are ubiquitous proteins, present in all known organisms. In animal cells, lectins have been found in the cytoplasm, in the nucleous and as membrane-associated proteins, in diverse organelles and cells. Animal lectins can be classified into distinct families based on their physicochemical characteristics, especially in their function and identity of primary and tertiary structure. The aim of this study was to purify, characterize structural and biologically new lectins from the marine sponge Haliclona (Soestella) caerulea. H. caerulea specimens were collected in Paracuru beach, Ceará. Two lectins (H-1 and H-3) were isolated by classical techniques of protein chemistry. The primary structure of H-3 was determined by mass spectrometry and RACE. The toxic activity of lectins was evaluated against Artemia nauplii and Escherichia coli and Staphylococcus aureus strains. H-1 and H-3 showed distinct characteristics of the lectin previously isolated from H. caerulea. H-1 is a monomeric protein of 40 kDa whereas H-3 is a heterogeneus protein with chains of 9, 16 and 18 kDa. H-3 binds human erythrocytes of A and B type and was inhibited by GalNAc and PSM, H-1 binds different blood groups and could not be inhibited by any sugar tested. H-1 was toxic to Artemia nauplii (LC50 = 6.4 μg.mL-1) and H-3 was not considered toxic (LC50 = 414.2 μg.mL-1). H-3 is a blue protein that interacts with a chromophore of 597 Da of maximum absorbance at 620 nm. The primary structure of H-3 revealed a unique amino acid sequence no similar to any animal lectins known. H-3 has a hybrid glycan comprising by Hex7NAcHex7DeoxiHex2. The α-chain of H-3 undergoes complex proteolytic processing that not been fully elucidated. Moreover, H-3 was crystallized, but was not possible to obtain a diffraction pattern that permits solving the structure. In short, two new lectins were isolated and out first observed the interaction between a lectin and natural chromophore. Furthermore, for the first time given the composition glicidic out of a sponge lectin.Lectinas podem ser definidas como proteínas/glicoporteínas que reconhecem carboidratos de maneira específica, mas não participam do metabolismo dos mesmos e não pertencem a nenhuma das principais classes de imunoglobulinas. As lectinas são proteínas ubíquas, estando presente em todos os organismos conhecidos. Em células animais, lectinas têm sido encontradas no citoplasma, no núcleo e associadas a membranas das mais diversas organelas e nos mais variados tipos celulares. Tais lectinas animais podem ser classificadas em famílias distintas com base em suas características físico químicas, função e especialmente em sua identidade de estrutura primária e terciária. O objetivo deste trabalho foi purificar duas novas lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea e caracterizar estruturalmente uma delas. Espécimes de H.caerulea foram coletados na praia do paracuru, Ceará. Duas lectinas (H-1 e H-3) foram isoladas por técnicas clássicas de química de proteínas. A estrutura primária de uma delas foi determinada por espectrometria de massas e RACE. A atividade tóxica das lectinas foi avaliada frente à náuplios de Artemia e cepas das bactérias Escherichia coli e Staphylococus aureus. H-1 e H-3 apresentaram características distinhas da lectina previamente isolada de H. caerulea. H-1 é uma proteína monomérica de aporoximadamente 40 kDa enquanto que H-3 é uma proteína trimérica com cadeias com massa aproximada de 9, 16 e 18 kDa. H-3 aglutina eritrócitos humanos do tipo A e B e foi inibida GalNAc e PSM, H-1 aglutina diversos grupos sanguineos e não pôde ser inibida por nenhum açúcar testado. H-1 foi tóxica a naúplios de Artemia (LC50=6,4 μg.mL-1) e H-3 foi considerada não tóxica (LC50=414,2 μg.mL-1). H-3 é uma proteína azul, pois interage com um cromóforo de 597 Da com absorção máxima a 620 nm. A estrutura primária de H-3 foi determinada e revelou-se única, não sendo conhecida nenhuma lectina com estrutura similar. H-3 apresenta um glicano híbrido composto por Hex7NAcHex7DeoxiHex2. A cadeia α de H-3 sofre um processamento proteolítico complexo que ainda não foi completamente elucidado. Além disso, H-3 foi cristalizada, mas não foi possível a obtenção de um padraão de difração que permita a resolução da estrutura. Em suma, duas novas lectinas foram isoladas e fora observado pela primeira vez a interação entre uma lectina e um cromóforo natural. Pela primeira vez também, fora determinada a composição glicídica de uma lectina de esponja.Sampaio, Alexandre HolandaCarneiro, Rômulo Farias2015-12-08T21:36:29Z2015-12-08T21:36:29Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCARNEIRO, R. F.; SAMPAIO, A. H. (2013)http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14386porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-12-08T21:36:29Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/14386Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2015-12-08T21:36:29Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.none.fl_str_mv Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
Lectins from the marine sponge Haliclona (Soestella) caerulea
title Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
spellingShingle Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
Carneiro, Rômulo Farias
Esponja marinha - Lectinas
Esponja marinha
Lectinas - Purificação
title_short Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
title_full Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
title_fullStr Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
title_full_unstemmed Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
title_sort Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea
author Carneiro, Rômulo Farias
author_facet Carneiro, Rômulo Farias
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Sampaio, Alexandre Holanda
dc.contributor.author.fl_str_mv Carneiro, Rômulo Farias
dc.subject.por.fl_str_mv Esponja marinha - Lectinas
Esponja marinha
Lectinas - Purificação
topic Esponja marinha - Lectinas
Esponja marinha
Lectinas - Purificação
description CARNEIRO, R. F. Lectinas da esponja marinha Haliclona (Soestella) caerulea. 2013. 127 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013
2015-12-08T21:36:29Z
2015-12-08T21:36:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv CARNEIRO, R. F.; SAMPAIO, A. H. (2013)
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14386
identifier_str_mv CARNEIRO, R. F.; SAMPAIO, A. H. (2013)
url http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14386
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv bu@ufc.br || repositorio@ufc.br
_version_ 1823806793722101760