Depósitos de escarnitos mineralizados em ferro e cobre do arco magmático de Santa Quitéria, Ceará, Provincia Borborema do nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Parente, Clóvis Vaz
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Veríssimo, César Ulisses Vieira, Botelho, Nilson Francisquini, Santos, Ticiano José Saraiva dos, Oliveira, Claudinei Gouveia de, Lira Júnior, Jair Araújo de, Martins, Douglas Teixeira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64959
Resumo: W-Mo skarns deposits in the Borborema Province have been known since the 40’s, however, until this study there were no records of Fe-Cu skarns. In Ceará State, Brazil, the first occurrences of Fe-Cu skarns were identified recently in the Magmatic Arc of Santa Quiteria, product of superposition of several magmatic arcs, ranging from juvenile arc (870 – 800 Ma), up to continental collision (625 – 600 Ma). The skarns are associated with calc-silicate rocks and dolomitic and/or calcitic marbles, cut by Neoproterozoic, early to tardi-collisional quartz monzonite. In the area several skarn system types are found such as endoskarns, hornfels, skarnoids and exoskarns. The exoskarns show two mineral assemblages, reflecting different carbonate protolith: the first consists of clinopyroxene-garnet (prograde stage) and magnetite-pyrrhotite-chalcopyrite-pyrite-biotite (retrograde stage), characteristic of calcitic protolith, and the second, consists of olivine-spinel-diopside in prograde phase and serpentine in retrograde phase, representative of dolomitic protolith. Garnets partly zoned exhibit composition dominated by andradite (82 – 52 mol%) with subordinate grossularite (16 – 45 mol%) and minor pyrope (2 –3 mol%). The pyroxene of the marble calcitic protolith is typical of the diopside-hedenbergite series, with average composition Diopside-46Hedenbergite52Johannsenite2. Three types of iron-dominated skarn related ores are distinguished: i) banded magnetite; ii) disseminated magnetite; iii) vein massive magnetite. Takes place also a sulphide copper ore with and without associated magnetite and gossans blocks. The geological and metallogenic data obtained indicate that the genesis of these skarns are associated with the influence of monzonitic Brasilian granites and although there are two types of skarn, there is a predominance of Fe-Cu Skarn.
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The exoskarns show two mineral assemblages, reflecting different carbonate protolith: the first consists of clinopyroxene-garnet (prograde stage) and magnetite-pyrrhotite-chalcopyrite-pyrite-biotite (retrograde stage), characteristic of calcitic protolith, and the second, consists of olivine-spinel-diopside in prograde phase and serpentine in retrograde phase, representative of dolomitic protolith. Garnets partly zoned exhibit composition dominated by andradite (82 – 52 mol%) with subordinate grossularite (16 – 45 mol%) and minor pyrope (2 –3 mol%). The pyroxene of the marble calcitic protolith is typical of the diopside-hedenbergite series, with average composition Diopside-46Hedenbergite52Johannsenite2. Three types of iron-dominated skarn related ores are distinguished: i) banded magnetite; ii) disseminated magnetite; iii) vein massive magnetite. Takes place also a sulphide copper ore with and without associated magnetite and gossans blocks. The geological and metallogenic data obtained indicate that the genesis of these skarns are associated with the influence of monzonitic Brasilian granites and although there are two types of skarn, there is a predominance of Fe-Cu Skarn.Depósitos de escarnitos mineralizados em W-Mo da Província Borborema são conhecidos desde os anos 40. Entretanto, até a execução deste trabalho, não se tinha registros desses depósitos mineralizados em Fe-Cu. No Ceará, as primeiras ocorrências e/ou depósitos de escarnitos ricos em ferro e cobre foram identificadas recentemente no Arco Magmático Continental de Santa Quitéria, considerado produto de evolução de vários arcos magmáticos, variando de arco juvenil (870 – 800 Ma) a colisão continental (625 – 600 Ma). Os escarnitos estão associados às rochas calcissilicáticas e mármores dolomíticos e/ou calcíticos, recortadas por quartzo monzonitos neoproterozóicos cedo a tardi-colisionais. São encontrados todos os tipos do sistema escarnítico, como endoescarnitos, hornfels, escarnóides e exoescarnitos. Os exoescarnitos apresentam duas associações minerais, que refletem protólitos carbonáticos distintos: uma composta por clinopiroxênio-granada (estágio progradante) e magnetita-pirrotita-calcopirita-pirita-biotita (estágio retrogradante), característica de protólito calcítico, e outra formada por olivina-espinélio-diopsidio na fase progradante e serpentina na fase retrogradante, representativa de protólito dolomítico. As granadas, em parte zonadas, exibem composição dominada por andradita (82 – 52 mol%), seguida por grossularita (16 – 45mol%) e, em proporção menor, piropo (2 – 3 mol%). O piroxênio do protólito calcítico é típico da série diopsídio-hedenbergita, com composição média Diopsídio46Hedenbergita52Johannsenita2. Três tipos de minério magnetítico são encontrados: i) magnetito bandado; ii) magnetito disseminado; iii) magnetito maciço filoneano. Ocorre ainda um minério sulfetado de cobre com e sem magnetita associado, e blocos de gossans. Os dados geológicos e metalogenéticos obtidos indicam que a gênese destes escarnitos está associada à influência dos granitos monzoníticos tardi-brasilianos e, embora haja dois tipos de escarnito, predomina o mineralizado em ferro e cobre.Brazilian Journal of Geology2022-04-07T17:43:55Z2022-04-07T17:43:55Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPARENTE, Clovis Vaz et al. Depósitos de escarnitos mineralizados em ferro e cobre do arco magmático de Santa Quitéria, Ceará, Provincia Borborema do nordeste do Brasil. 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