Contribuição ao estudo fitoquímico dos frutos de batiputa (ouratea fieldingiana (gardner) engl)

• Autor(a) principal: Pinto, Talita Rocha de Miranda
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Magalhães, Pedro Jorge Caldas, Fonseca, Said Gonçalves da Cruz, Bandeira, Mary Anne Medeiros
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48941
• topic: Batiputá; Análise fitoquímica; Extrato

Introdução: Batiputá (Ouratea fieldingiana (Gardner) Engl.) é uma planta essencialmente arbórea ou arbustiva, pertencente ao gênero Ouratea sp, da família Ochnaceae, encontrada em tabuleiros litorâneos do Ceará. As espécies desse gênero são utilizadas popularmente como tônicas e adstringentes, como antinflamatório e em doenças da pele e no tratamento de doenças gástricas. Estudos científicos dos extratos e frações obtidos de plantas deste gênero demonstraram ação vasodilatadora, anti-hipertensiva, antitumoral, inibição da DNA topoisomerase. Foi observada atividade antibacteriana e antifúngica do óleo obtido com hexano a partir dos frutos da espécie O. parviflora. Objetivo: Realizar o estudo fitoquímico dos extratos metanólico e acetato de etila dos frutos liofilizados de Batiputá com vista à determinação dos seus constituintes químicos. Metodologia: Os frutos frescos, coletados no município de Trairi (Nº Exsicata: 58894), foram submetidos à secagem em aparelho liofilizador a temperatura -53ºC e pressão de 0,045mBar, durante três dias consecutivos, como meio de conservação. Posteriormente foram triturados em gral e submetidos à extração sucessivas em Aparelho de Soxhlet, utilizando os solventes acetato de etila e metanol, durante cinco horas. Os extratos acetato de etila e metanólico foram evaporados com auxílio de rota-evaporador. Estes extratos obtidos foram submetidos a abordagem fitoquímica segundo técnicas farmacognósticas. Resultados: Evidenciou-se em ambos extratos a presença de alcaloides, flavonoides, saponinas, cumarinas, triterpenóides, esteróides, catequinas e traços de Antraquinônicos. Não foi evidenciada a presença de taninos e açúcares redutores. Conclusão: A diversidade de classes químicas encontradas nos extratos demonstra o potencial fitoquímico do Batiputá e os trabalhos continuam em busca do isolamento e identificação estrutural das cumarinas, com vista a possível atividade broncodilatadora.