Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54876 |
Resumo: | Os fluidos de corte, um tipo de lubrificante à base de óleo mineral e derivado de petróleo, são largamente utilizados em operações de corte em metais com a finalidade de resfriar e lubrificar a região de contato entre a peça e a ferramenta de corte. Em geral, são formulados a partir de óleos básicos, água, agente emulsificantes e aditivos (antioxidante, anticorrosivo, bactericida, etc) que garantem a eficiência e a qualidade do produto final. O descarte inadequado de fluidos de corte ocasiona sérios problemas ambientais, sendo necessária e justificada a recuperabilidade do óleo usado para fins de reutilização. Neste trabalho os fluidos de corte tiveram como base: óleo mineral naftênico hidrogenado (NH-20) fornecido pela Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR/PETROBRAS); agentes emulsificantes e aditivos comerciais Clariant® e água. Otimizou-se esta formulação via planejamento fatorial. Com os resultados mais estáveis, apresentou-se uma metodologia de desemulsificação, utilizando-se como fontes desestabilizantes: temperatura, rotação e concentração de solução salina (NaCl). Foram testadas as concentrações de eletrólitos nos valores de 15, 25, 35, 50 g/L; temperatura de 25 e 50 oC e centrifugação constante de 1500 rpm. O comportamento da turbidez da fase aquosa e a análise de infravermelho (FTIR) da fase oleosa recuperada foram os parâmetros comparativos para a eficácia da metodologia. Os resultados obtidos através dos ensaios de planejamento fatorial indicaram que a concentração de emulsificantes mais adequada é 17%. Emulsões estáveis podem ser obtidas ainda em diferentes razões (água/óleo) produzida. Para a desestabilização e recuperabilidade do óleo usado, uma solução de 50 g/L de NaCl demonstrou ser mais adequada tendo sido possível obter o menor valor de turbidez da fase aquosa, e conseqüentemente o maior rendimento de óleo recuperado. |
id |
UFC-7_4dccad1441ecdfad91ab3ecc45e51a4f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufc.br:riufc/54876 |
network_acronym_str |
UFC-7 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository_id_str |
|
spelling |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidadeÓleos mineraisFluidos em metaloplastiaLubrificação e lubrificantesOs fluidos de corte, um tipo de lubrificante à base de óleo mineral e derivado de petróleo, são largamente utilizados em operações de corte em metais com a finalidade de resfriar e lubrificar a região de contato entre a peça e a ferramenta de corte. Em geral, são formulados a partir de óleos básicos, água, agente emulsificantes e aditivos (antioxidante, anticorrosivo, bactericida, etc) que garantem a eficiência e a qualidade do produto final. O descarte inadequado de fluidos de corte ocasiona sérios problemas ambientais, sendo necessária e justificada a recuperabilidade do óleo usado para fins de reutilização. Neste trabalho os fluidos de corte tiveram como base: óleo mineral naftênico hidrogenado (NH-20) fornecido pela Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR/PETROBRAS); agentes emulsificantes e aditivos comerciais Clariant® e água. Otimizou-se esta formulação via planejamento fatorial. Com os resultados mais estáveis, apresentou-se uma metodologia de desemulsificação, utilizando-se como fontes desestabilizantes: temperatura, rotação e concentração de solução salina (NaCl). Foram testadas as concentrações de eletrólitos nos valores de 15, 25, 35, 50 g/L; temperatura de 25 e 50 oC e centrifugação constante de 1500 rpm. O comportamento da turbidez da fase aquosa e a análise de infravermelho (FTIR) da fase oleosa recuperada foram os parâmetros comparativos para a eficácia da metodologia. Os resultados obtidos através dos ensaios de planejamento fatorial indicaram que a concentração de emulsificantes mais adequada é 17%. Emulsões estáveis podem ser obtidas ainda em diferentes razões (água/óleo) produzida. Para a desestabilização e recuperabilidade do óleo usado, uma solução de 50 g/L de NaCl demonstrou ser mais adequada tendo sido possível obter o menor valor de turbidez da fase aquosa, e conseqüentemente o maior rendimento de óleo recuperado.2020-10-28T16:55:39Z2020-10-28T16:55:39Z2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectapplication/pdfMAIA, Débora Aline Soares; GUIMARÃES, Artemis Pessoa; ARAÚJO, Rinaldo dos Santos; CAVALCANTE JÚNIOR, Célio Loureiro; SANT'ANA, Hosiberto Batista de. Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS, 4º., 21 a 24 out. 2007, Campinas, São Paulo, Brasil. Anais[…] Campinas, São Paulo, 2007.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54876Maia, Débora Aline SoaresGuimarães, Artemis PessoaAraújo, Rinaldo dos SantosCavalcante Júnior, Célio LoureiroSant'Ana, Hosiberto Batista deporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-28T16:55:39Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/54876Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:23:35.604198Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade |
title |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade |
spellingShingle |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade Maia, Débora Aline Soares Óleos minerais Fluidos em metaloplastia Lubrificação e lubrificantes |
title_short |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade |
title_full |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade |
title_fullStr |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade |
title_full_unstemmed |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade |
title_sort |
Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade |
author |
Maia, Débora Aline Soares |
author_facet |
Maia, Débora Aline Soares Guimarães, Artemis Pessoa Araújo, Rinaldo dos Santos Cavalcante Júnior, Célio Loureiro Sant'Ana, Hosiberto Batista de |
author_role |
author |
author2 |
Guimarães, Artemis Pessoa Araújo, Rinaldo dos Santos Cavalcante Júnior, Célio Loureiro Sant'Ana, Hosiberto Batista de |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Maia, Débora Aline Soares Guimarães, Artemis Pessoa Araújo, Rinaldo dos Santos Cavalcante Júnior, Célio Loureiro Sant'Ana, Hosiberto Batista de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Óleos minerais Fluidos em metaloplastia Lubrificação e lubrificantes |
topic |
Óleos minerais Fluidos em metaloplastia Lubrificação e lubrificantes |
description |
Os fluidos de corte, um tipo de lubrificante à base de óleo mineral e derivado de petróleo, são largamente utilizados em operações de corte em metais com a finalidade de resfriar e lubrificar a região de contato entre a peça e a ferramenta de corte. Em geral, são formulados a partir de óleos básicos, água, agente emulsificantes e aditivos (antioxidante, anticorrosivo, bactericida, etc) que garantem a eficiência e a qualidade do produto final. O descarte inadequado de fluidos de corte ocasiona sérios problemas ambientais, sendo necessária e justificada a recuperabilidade do óleo usado para fins de reutilização. Neste trabalho os fluidos de corte tiveram como base: óleo mineral naftênico hidrogenado (NH-20) fornecido pela Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR/PETROBRAS); agentes emulsificantes e aditivos comerciais Clariant® e água. Otimizou-se esta formulação via planejamento fatorial. Com os resultados mais estáveis, apresentou-se uma metodologia de desemulsificação, utilizando-se como fontes desestabilizantes: temperatura, rotação e concentração de solução salina (NaCl). Foram testadas as concentrações de eletrólitos nos valores de 15, 25, 35, 50 g/L; temperatura de 25 e 50 oC e centrifugação constante de 1500 rpm. O comportamento da turbidez da fase aquosa e a análise de infravermelho (FTIR) da fase oleosa recuperada foram os parâmetros comparativos para a eficácia da metodologia. Os resultados obtidos através dos ensaios de planejamento fatorial indicaram que a concentração de emulsificantes mais adequada é 17%. Emulsões estáveis podem ser obtidas ainda em diferentes razões (água/óleo) produzida. Para a desestabilização e recuperabilidade do óleo usado, uma solução de 50 g/L de NaCl demonstrou ser mais adequada tendo sido possível obter o menor valor de turbidez da fase aquosa, e conseqüentemente o maior rendimento de óleo recuperado. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007 2020-10-28T16:55:39Z 2020-10-28T16:55:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/conferenceObject |
format |
conferenceObject |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
MAIA, Débora Aline Soares; GUIMARÃES, Artemis Pessoa; ARAÚJO, Rinaldo dos Santos; CAVALCANTE JÚNIOR, Célio Loureiro; SANT'ANA, Hosiberto Batista de. Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS, 4º., 21 a 24 out. 2007, Campinas, São Paulo, Brasil. Anais[…] Campinas, São Paulo, 2007. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54876 |
identifier_str_mv |
MAIA, Débora Aline Soares; GUIMARÃES, Artemis Pessoa; ARAÚJO, Rinaldo dos Santos; CAVALCANTE JÚNIOR, Célio Loureiro; SANT'ANA, Hosiberto Batista de. Fluidos de corte: novas formulações e recuperabilidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS, 4º., 21 a 24 out. 2007, Campinas, São Paulo, Brasil. Anais[…] Campinas, São Paulo, 2007. |
url |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54876 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bu@ufc.br || repositorio@ufc.br |
_version_ |
1813028784744431616 |