Caracterização ultraestrutural da cartilagem articular em modelos experimentais de osteoartrite em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Porto, Fernanda Maria Aragão Ximenes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/29897
Resumo: Osteoarthritis (OA) is characterized by progressive deterioration of articular cartilage accompanied by changes in surrounding tissues. Surgical methods for OA induction, such as anterior cruciate ligament transection (ACLT) and destabilization of the medial meniscus (DMM) promote histological changes such as degeneration of cartilage at four weeks after induction. This study characterized the ultrastructural injuriesin articular cartilage in OA two models. Therefore, Swiss mice underwent DMM (n = 15) or ACLT (n = 15), and euthanized under anesthesia, in times of 3, 7 or 14 days postsurgery. Sham group (n = 15) was submitted to skin incision and breaking joint capsule, followed by suturing the tissues. After euthanasia, knee joints were dissected and prepared for analysis by optical microscopy (OM) and scanning electron microscopy (SEM). Samples of synovium and articular cartilage were stained with HE and Osafranin for histological analysis. Images obtained by SEM were examined for articular cartilage thickness, number of layers of chondrocytes, roughness coefficient and the degree of cartilage degradation, and surface microtopography. The histopathological analysis showed increasing trend synovial scores indicating inflammatory pattern over the experimental period in the groups submitted to DMM and ACLT. It was not possible to observe changes in the articular cartilage through the OM at all groups. The images obtained by SEM revealed loss of articular continuity, cracks and detachment of the joint surface at ACLT and DMM groups at 14 days. In the same period there was a decrease in tibial cartilage thickness in DMM and ACLT groups. There was a decrease in the number of layers of chondrocytes in the femur and tibia in the DMM group compared to the sham group in all experimental days (p <0.05). After two weeks, the roughness coefficient in the tibia and femur increased in the DMM group, making the surface microtopography more heterogeneous as compared to the sham group. Therefore, early OA lesions are detectable by SEM at times of 7 and 14 days in the ACLT models and DMM. These findings were not observed by OM.
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After euthanasia, knee joints were dissected and prepared for analysis by optical microscopy (OM) and scanning electron microscopy (SEM). Samples of synovium and articular cartilage were stained with HE and Osafranin for histological analysis. Images obtained by SEM were examined for articular cartilage thickness, number of layers of chondrocytes, roughness coefficient and the degree of cartilage degradation, and surface microtopography. The histopathological analysis showed increasing trend synovial scores indicating inflammatory pattern over the experimental period in the groups submitted to DMM and ACLT. It was not possible to observe changes in the articular cartilage through the OM at all groups. The images obtained by SEM revealed loss of articular continuity, cracks and detachment of the joint surface at ACLT and DMM groups at 14 days. In the same period there was a decrease in tibial cartilage thickness in DMM and ACLT groups. There was a decrease in the number of layers of chondrocytes in the femur and tibia in the DMM group compared to the sham group in all experimental days (p <0.05). After two weeks, the roughness coefficient in the tibia and femur increased in the DMM group, making the surface microtopography more heterogeneous as compared to the sham group. Therefore, early OA lesions are detectable by SEM at times of 7 and 14 days in the ACLT models and DMM. These findings were not observed by OM.A osteoartrite (OA) é caracterizada por progressiva deterioração da cartilagem articular acompanhada por alterações em tecidos circunvizinhos. Métodos cirúrgicos de indução de OA, tais como transsecção do ligamento cruzado anterior (TLCA) e desestabilização do menisco medial (DMM), promovem alterações histológicas como degeneração da cartilagem após quatro semanas de indução. Este trabalho caracterizou as lesões ultraestruturais na cartilagem articular em dois modelos de OA. Para tanto, camundongos Swiss foram submetidos à meniscotomia (n=15) ou TLCA (n=15), e eutanasiados, sob anestesia, nos tempos de 3, 7 ou 14 dias pós-cirurgia. O grupo sham (n=15) foi submetido à incisão da pele e ruptura da cápsula articular, seguida por sutura dos tecidos. Após eutanásia, articulações do joelho foram dissecadas e preparadas para análise por Microscopia Óptica (MO) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Amostras de sinóvia e cartilagem articular foram coradas por HE e safranina-O para análise histológica. Imagens obtidas por MEV foram analisadas quanto à espessura da cartilagem articular, número de camadas de condrócitos, coeficiente de rugosidade e grau de degradação da cartilagem, além de microtopografia de superfície. A análise histopatológica da sinóvia revelou aumento dos escores indicativos de padrão inflamatório com tendência crescente ao longo dos dias de experimento nos grupos submetidos à meniscotomia e à TLCA. Não foi possível observar alteração na cartilagem articular através da MO nos grupos estudados. As imagens obtidas por MEV revelaram perda da continuidade articular, fissuras e destacamento da superfície articular nos grupos TLCA e DMM aos 14 dias. No mesmo período, houve uma diminuição da espessura da cartilagem tibial nos grupos DMM e TLCA. Houve decréscimo no número de camadas de condrócitos no fêmur e na tíbia no grupo DMM quando comparado ao grupo sham, em todos os tempos do experimento (p<0,05). Após duas semanas, os coeficientes de rugosidade no fêmur e na tíbia aumentaram no grupo DMM, deixando a microtopografia da superfície mais heterogênea quando comparada ao grupo sham. Portanto, lesões precoces de OA são detectáveis por MEV nos tempos de 7 e 14 dias nos modelos de TLCA e DMM. Estes achados não foram observados através MO.Girão, Virgínia Cláudia CarneiroRocha, Francisco Airton CastroPorto, Fernanda Maria Aragão Ximenes2018-02-23T17:11:20Z2018-02-23T17:11:20Z2018-02-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPORTO, F. M. A. X. Caracterização ultraestrutural da cartilagem articular em modelos experimentais de osteoartrite em camundongos. 2018. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Morfofuncionais) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/29897porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-03-11T13:12:11Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/29897Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:53:33.229973Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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