Capitalismo e crise: o banco mundial e a educação como aparelho ideológico na periferia capitalista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Remo Moreira Brito
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
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Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10682
Resumo: O objetivo do presente trabalho consiste na elucidação da configuração de poder político e econômico mundial, corporificada institucionalmente nos organismos interestatais, dos quais a presente pesquisa privilegia como foco o Banco Mundial, instituição financeira multilateral que vem impondo aos países periféricos reformas em seus sistemas educacionais, no sentido de dotar o capital de mais uma imensa área de reprodução e de acumulação, em que pese as funestas consequências sociais dessa apropriação de uma esfera de fundamental importância para o funcionamento das sociedades contemporâneas. No que respeita aos procedimentos metodológicos, a presente pesquisa constitui um estudo bibliográfico e documental, estruturado sob o referencial teórico-metodológico marxiano, iniciando, no primeiro capítulo, com uma revisão bibliográfica da categoria crise no modo de produção capitalista à luz de Marx e seus seguidores, com vistas à apreensão dos fundamentos teóricos da dinâmica da crise estrutural do capital. No segundo capítulo é feito o exame do neoliberalismo e da reestruturação produtiva como saída estratégica da crise estrutural do capital e no terceiro é analisada a atuação do Banco Mundial, como instituição multilateral à qual foi concedido o mandato de administrar a crise estrutural do capital, nos marcos do modo de produção vigente, no sentido de instrumentalizar o sistema educacional dos países da periferia capitalista com vistas à atenuação e/ou ao deslocamento das contradições intrínsecas àquele modo de produção, até onde for possível. A conclusão da investigação aponta na direção do imperativo da substituição do Banco Mundial, como instituição responsável pela formulação de políticas educacionais aplicáveis aos países periféricos, por organizações ou instâncias deliberativas e decisórias alternativas, que reflitam a diversidade política, ética e cultural daqueles países e pugnem por seus soberanos interesses, subordinando as injunções mercantis em uma área vital para o desenvolvimento socioeconômico dessas formações sociais.
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