Investir em jornalismo científico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1985 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49085 |
Resumo: | O Conselheiro Acácio diria que o jornalismo científico não se distingue de qualquer outro jornalismo, exceto por abordar temas científicos. Estaria correto - aliás, o Conselheiro sempre está. Mas a verdade é que o jornalismo científico apresenta, a par da temática própria, uma série de especificidades, uma série de problemas próprios. Podemos abordá-los em três níveis: a) a relação do jornalista científico com sua fonte; b) a relação do veículo em que trabalha com seu público; c) a forma de apresentação do material jornalístico. Exatamente por ser o que menor universo de peculiaridades apresente, em relação ao jornalismo ligado a outros temas, começaremos por este terceiro nível - é ele o que tende acondicionar (muitos prefeririam usar a palavra deteriorar) a relação com a fonte e com o público. Quantas vezes não ouvimos cientistas queixarem- se do que consideram desvirtuamento de suas palavras ou, no outro extremo, leitores considerando incompreensível determinado texto?[...]Para um fato se tornar notícia, em termos de ciência, deve preencher os mesmos requisitos do fato político, do fato econômico, do fato esportivo e assim por diante. Deve, portanto, como diz Juarez Bahia, (1) apresentar um significado de comunicação para consumo, o que pode ser decomposto em dois caracteres básicos: o ineditismo e o interesse social.[...] |
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