A gramática e o ensino da redação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1985 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8168 |
Resumo: | Poderíamos iniciar a discussão deste tema indagando se o domínio da gramática interfere no desempenho do aluno ao redigir ou, em outras palavras, se a gramática tem uma real contribu ição a oferecer ao ensino da redação. Se considerarmos que a língua é uma estrutura cujos termos se definem pelas relações que estabelecem uns com os outros vertical e horizontalmente, que a liberdade de um falante encontra- se na proporção exata do domínio que demonstra ter dos mecanismos de combinação e escolha do código lingüístico e que é o conhecimento intuído da gramática da sua língua que lhe fornecer esse domínio. Se ponderarmos ainda que, do ponto de vista da morfologia, em torno de 30 a 50% das palavras que .entram na elaboração de uma mensagem lingüís-tica são morfemas indispensáveis à sua composição e que, do ponto de vista da sintaxe, nenhuma frase se organiza sem se amoldar a uma estrutura preestabelecida pelo sistema, poderemos afirmar positivamente que a gramática se constitui na base de todo e qualquer enunciado lingüístico, consistindo o seu conh.ecimento pelo aluno fundamental ao seu melhor desempenho na fala e, mais particularmente, na escrita. Concordes em torno disso, encerraríamos aqui a discus~; fto sem maiores questionamentos. Não nos parece, pois, ser ossa a questão a ser debatida. |
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A gramática e o ensino da redaçãoLíngua portuguesa - gramáticaRedação - Estudo e ensinoPoderíamos iniciar a discussão deste tema indagando se o domínio da gramática interfere no desempenho do aluno ao redigir ou, em outras palavras, se a gramática tem uma real contribu ição a oferecer ao ensino da redação. Se considerarmos que a língua é uma estrutura cujos termos se definem pelas relações que estabelecem uns com os outros vertical e horizontalmente, que a liberdade de um falante encontra- se na proporção exata do domínio que demonstra ter dos mecanismos de combinação e escolha do código lingüístico e que é o conhecimento intuído da gramática da sua língua que lhe fornecer esse domínio. Se ponderarmos ainda que, do ponto de vista da morfologia, em torno de 30 a 50% das palavras que .entram na elaboração de uma mensagem lingüís-tica são morfemas indispensáveis à sua composição e que, do ponto de vista da sintaxe, nenhuma frase se organiza sem se amoldar a uma estrutura preestabelecida pelo sistema, poderemos afirmar positivamente que a gramática se constitui na base de todo e qualquer enunciado lingüístico, consistindo o seu conh.ecimento pelo aluno fundamental ao seu melhor desempenho na fala e, mais particularmente, na escrita. Concordes em torno disso, encerraríamos aqui a discus~; fto sem maiores questionamentos. Não nos parece, pois, ser ossa a questão a ser debatida.Revista de Letras2014-06-03T16:26:13Z2014-06-03T16:26:13Z1985info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfTEIXEIRA, Maria da Graça de Andrade.A gramática e o ensino da redação. Revista de Letras, Fortaleza, v. 8, n. 1, p. 71-81, 1985.: 01018051http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8168Teixeira, Maria da Graça de Andradeinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC2023-11-16T17:22:01Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/8168Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:32:36.897761Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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