Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36895 |
Resumo: | Desde muito cedo entendi que a vida só é possível reinventada. Inventar mundos tornou-se meu ofício. E o primeiro “mundo” que conheci foi a creche onde vivi meus cinco primeiros anos e de onde fugi duas vezes: a primeira aos três anos, a segunda aos cinco anos de idade, quando foi a fuga derradeira. Lembro-me que por ir a contragosto para a creche brincava de inventar mundos com os coleguinhas mas, e sobretudo, sozinho. Lembro-me – e é o que ficou mais nítido na minha memória – de quando eu seguia atentamente um aracnídeo pelos corredores da creche e aquela imensa caranguejeira escorregava-se por detrás de uma porta – interditada para nós. Ficava a imaginar o seu mundo e o que teria por trás daquela porta dos segredos. Na verdade essa cena se seguiu por vários dias até que, tomado de curiosidade infantil, cheguei a espreitar por debaixo da porta logo após a passagem da aranha. Grande foi a surpresa e o susto quando ela veio peludamente correndo atrás de mim. Não estava sozinho e fomos seis moleques fugindo aterrorizados da caranguejeira que queria preservar seu segredo... [...] |
id |
UFC-7_67edefee887306fc174c1d0e2440b732 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufc.br:riufc/36895 |
network_acronym_str |
UFC-7 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository_id_str |
|
spelling |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação BrasileiraFilosofiaCorpoMitoEducação BrasileiraSabedoriaDesde muito cedo entendi que a vida só é possível reinventada. Inventar mundos tornou-se meu ofício. E o primeiro “mundo” que conheci foi a creche onde vivi meus cinco primeiros anos e de onde fugi duas vezes: a primeira aos três anos, a segunda aos cinco anos de idade, quando foi a fuga derradeira. Lembro-me que por ir a contragosto para a creche brincava de inventar mundos com os coleguinhas mas, e sobretudo, sozinho. Lembro-me – e é o que ficou mais nítido na minha memória – de quando eu seguia atentamente um aracnídeo pelos corredores da creche e aquela imensa caranguejeira escorregava-se por detrás de uma porta – interditada para nós. Ficava a imaginar o seu mundo e o que teria por trás daquela porta dos segredos. Na verdade essa cena se seguiu por vários dias até que, tomado de curiosidade infantil, cheguei a espreitar por debaixo da porta logo após a passagem da aranha. Grande foi a surpresa e o susto quando ela veio peludamente correndo atrás de mim. Não estava sozinho e fomos seis moleques fugindo aterrorizados da caranguejeira que queria preservar seu segredo... [...]Cunha Júnior, Henrique AntunesOliveira, Eduardo David de2018-11-06T14:52:42Z2018-11-06T14:52:42Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfOLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira- UFC. 2005. 353f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2005.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36895porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-17T18:45:42Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/36895Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:58:14.744642Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira |
title |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira |
spellingShingle |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira Oliveira, Eduardo David de Filosofia Corpo Mito Educação Brasileira Sabedoria |
title_short |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira |
title_full |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira |
title_fullStr |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira |
title_full_unstemmed |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira |
title_sort |
Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira |
author |
Oliveira, Eduardo David de |
author_facet |
Oliveira, Eduardo David de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Cunha Júnior, Henrique Antunes |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Eduardo David de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Filosofia Corpo Mito Educação Brasileira Sabedoria |
topic |
Filosofia Corpo Mito Educação Brasileira Sabedoria |
description |
Desde muito cedo entendi que a vida só é possível reinventada. Inventar mundos tornou-se meu ofício. E o primeiro “mundo” que conheci foi a creche onde vivi meus cinco primeiros anos e de onde fugi duas vezes: a primeira aos três anos, a segunda aos cinco anos de idade, quando foi a fuga derradeira. Lembro-me que por ir a contragosto para a creche brincava de inventar mundos com os coleguinhas mas, e sobretudo, sozinho. Lembro-me – e é o que ficou mais nítido na minha memória – de quando eu seguia atentamente um aracnídeo pelos corredores da creche e aquela imensa caranguejeira escorregava-se por detrás de uma porta – interditada para nós. Ficava a imaginar o seu mundo e o que teria por trás daquela porta dos segredos. Na verdade essa cena se seguiu por vários dias até que, tomado de curiosidade infantil, cheguei a espreitar por debaixo da porta logo após a passagem da aranha. Grande foi a surpresa e o susto quando ela veio peludamente correndo atrás de mim. Não estava sozinho e fomos seis moleques fugindo aterrorizados da caranguejeira que queria preservar seu segredo... [...] |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-11-06T14:52:42Z 2018-11-06T14:52:42Z 2018 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira- UFC. 2005. 353f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2005. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36895 |
identifier_str_mv |
OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira- UFC. 2005. 353f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2005. |
url |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36895 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bu@ufc.br || repositorio@ufc.br |
_version_ |
1813029016853020672 |