Envolvimento de mecanismos dopaminérgicos na atividade antidepressiva da leptina no comportamento tipo-depressão induzido por LPS em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro, Rafaela Carneiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10834
Resumo: Depression is a chronic and recurrent disorder, whose prevalence in the general population is between 3-11%, being highly disabling and associated with increased morbidity due to medical reasons and risk of suicide. The discovery of new antidepressants with different action mechanisms is expected, with the hope that there is an increase in remission rates associated with the pharmacological treatment of depression. Leptin was first described as an anti-obesity hormone and later the expression of the long form of the leptin receptor in limbic structures related to mood regulation was discovered. Studies in humans suggest its involvement in the pathophysiology of depression. The action of leptin in the forced swimming test resembles those described for antidepressants, so it is possible that the cognate receptors of dopamine (DA) involved in the pathophysiology of depression are involved in the antidepressant activity of leptin. Thus, the present study investigated the involvement of DA and its receptors (D1 and D2-like) in animals subjected to immune challenge by systemic administration of LPS (0.5 mg / kg, ip). To do so we evaluated the behaviors related to depression: forced swimming, locomotor activity and preference for sucrose, 24 h after administration of endotoxin, respectively, key time-point for the development of depressive-like behaviors. Neurochemical analyzes were also done by evaluating the levels of lipid peroxidation (TBARS), reduced glutathione (GSH), IL-1 β and BDNF in brain areas: prefrontal cortex, hippocampus and striatum. The results showed that 24 hours after the administration of LPS there was an increase of immobility in the forced swimming test, reduction of sucrose preference and no change in open field when compared to control animals, featuring a depression-like behavior induced by this endotoxin. Leptin was able to restore the behaviors altered by LPS similar to the control levels. In neurochemical changes there was a decrease of GSH levels in all brain areas studied in animals treated with LPS, increased lipid peroxidation and IL-1β, which is related to oxidative and inflammatory hypothesis of depression. Leptin treatment was able to prevent the LPS-induced changes in IL-1β levels in the prefrontal cortex and striatum and increase BDNF levels in hippocampus, similar to Imipramine. These findings show that in this model, the antidepressant mechanism of leptin involves a possible anti-inflammatory effect of this hormone.
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spelling Envolvimento de mecanismos dopaminérgicos na atividade antidepressiva da leptina no comportamento tipo-depressão induzido por LPS em camundongosInvolvement of dopaminergic mechanisms in the antidepressant activity of leptin in behavior -type depression induced by LPS in miceDepressãoPolissacarídeo-LiaseDopaminérgicosDepression is a chronic and recurrent disorder, whose prevalence in the general population is between 3-11%, being highly disabling and associated with increased morbidity due to medical reasons and risk of suicide. The discovery of new antidepressants with different action mechanisms is expected, with the hope that there is an increase in remission rates associated with the pharmacological treatment of depression. Leptin was first described as an anti-obesity hormone and later the expression of the long form of the leptin receptor in limbic structures related to mood regulation was discovered. Studies in humans suggest its involvement in the pathophysiology of depression. The action of leptin in the forced swimming test resembles those described for antidepressants, so it is possible that the cognate receptors of dopamine (DA) involved in the pathophysiology of depression are involved in the antidepressant activity of leptin. Thus, the present study investigated the involvement of DA and its receptors (D1 and D2-like) in animals subjected to immune challenge by systemic administration of LPS (0.5 mg / kg, ip). To do so we evaluated the behaviors related to depression: forced swimming, locomotor activity and preference for sucrose, 24 h after administration of endotoxin, respectively, key time-point for the development of depressive-like behaviors. Neurochemical analyzes were also done by evaluating the levels of lipid peroxidation (TBARS), reduced glutathione (GSH), IL-1 β and BDNF in brain areas: prefrontal cortex, hippocampus and striatum. The results showed that 24 hours after the administration of LPS there was an increase of immobility in the forced swimming test, reduction of sucrose preference and no change in open field when compared to control animals, featuring a depression-like behavior induced by this endotoxin. Leptin was able to restore the behaviors altered by LPS similar to the control levels. In neurochemical changes there was a decrease of GSH levels in all brain areas studied in animals treated with LPS, increased lipid peroxidation and IL-1β, which is related to oxidative and inflammatory hypothesis of depression. Leptin treatment was able to prevent the LPS-induced changes in IL-1β levels in the prefrontal cortex and striatum and increase BDNF levels in hippocampus, similar to Imipramine. These findings show that in this model, the antidepressant mechanism of leptin involves a possible anti-inflammatory effect of this hormone.A depressão é um transtorno crônico e recorrente, cuja prevalência na população em geral situa-se entre 3-11%, sendo altamente incapacitante e associada a aumento da morbidade por causas médicas e do risco de suicídio. A descoberta de novos antidepressivos com mecanismos de ação diversos é esperada, na perspectiva de que haja um aumento nas taxas de remissão associados ao tratamento farmacológico da depressão. A leptina foi inicialmente descrita como um hormônio anti-obesidade e posteriormente, descobriu-se a expressão das formas longas do receptor da leptina em estruturas límbicas relacionadas à regulação do humor. Estudos em humanos sugerem seu envolvimento na fisiopatologia da depressão. A ação da leptina no teste do nado forçado assemelha-se àqueles descritos para os antidepressivos, logo é possível que os receptores cognatos de dopamina (DA) envolvidos na fisiopatologia da depressão estejam envolvidos na atividade antidepressiva da leptina. Assim, o presente trabalho investigou o envolvimento da DA e seus receptores (D1- e D2-símile) em animais submetidos ao desafio imune pela administração sistêmica de LPS (0,5 mg/kg, ip). Para tanto foram avaliados os comportamentos relacionados à depressão: nado forçado, atividade locomotora e preferencia por sacarose, 24 h após a administração da endotoxina, respectivamente, ponto de tempo chave para o desenvolvimento de comportamentos tipo depressivo. Também foram feitas análises neuroquímicas através da avaliação dos níveis de peroxidação lipídica (TBARS), glutationa reduzida (GSH), IL-1 β e BDNF nas áreas cerebrais: córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado. Os resultados mostraram que 24 horas pós a administração de LPS ocorreu aumento da imobilidade no teste do nado forçado, redução da preferência por sacarose e nenhuma alteração no campo aberto quando comparado aos animais controle caracterizando um comportamento tipo-depressão induzido por esta endotoxina. A Leptina foi capaz de restaurar os comportamentos alterados pelo LPS aos níveis semelhantes ao controle. Nas alterações neuroquímicas ocorreu queda dos níveis de GSH em todas as áreas cerebrais estudadas de animais tratados com LPS, aumento da peroxidação lipídica e da IL-1β, o que está relacionado à hipótese oxidativa e inflamatória da depressão. O tratamento com leptina foi capaz de prevenir as alterações induzidas por LPS nos níveis de IL-1β no córtex pré-frontal e corpo estriado e aumentar os níveis de BDNF no hipocampo, semelhante à Imipramina. Estes achados mostram que neste modelo o mecanismo antidepressivo da leptina envolve um possível efeito antiinflamatório deste hormônio.Carvalho, André FérrerCordeiro, Rafaela Carneiro2015-03-03T16:28:52Z2015-03-03T16:28:52Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCORDEIRO, Rafaela Carneiro. Envolvimento de mecanismos dopaminérgicos na atividade antidepressiva da leptina no comportamento tipo-depressão induzido por LPS em camundongos. 2014. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10834porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-16T14:28:22Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/10834Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:30:13.337674Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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