Cultura de paz, ética e espiritualidade III
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49795 |
Resumo: | A democracia, tal como a compreendemos, existe apenas no âmbito do amor. Esta emoção especifica, em função da aceitação do outro na convivência, inclui respeito, capacidade de ouvir, consideração pelo outro, exercício da liberdade sem medo e a possibilidade de poder participar e exercer a autonomia (poder gerir o próprio destino e fazer as próprias escolhas). Democracia é um exercício do amor. Somente o amor propicia a realização deste domínio de condutas. Considerados desta maneira, os conceitos de democracia e Cultura de Paz são permutáveis. A educação para a paz acontece naturalmente e necessariamente, dentro do contexto democrático e a democracia suscita uma Cultura de Paz. A educação como prática para a democracia é uma preocupação sempre atual porque trata da qualidade das relações humanas e realização do ser em suas necessidades morais fundamentais. Este modo de educar origina um padrão de condutas não presentes no modo de interação impositiva. Partimos do princípio que num contexto em que prevalece um modo de convivência democrático, há mais paz. Por que processos democráticos são fatores que podem erigir condutas de paz? Porque vivenciar estes valores significa aceitação do outro, fator que dispensa a violência como estratégia para conseguir atingir necessidades que não são satisfeitas num ambiente autoritário (ROSENBERG, 2003)[...]A democracia, porque fundada no amor, é a realização de relacionamentos que buscam a consideração por cada um que faz parte do grupo social, porque pautada na legitimidade de seus membros. Portanto, a única possibilidade de construção da Cultura de Paz consiste na criação de um ambiente democrático, o qual tem por fundamento a emoção do amor. |
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