A escrita do afeto nas dedicatórias de José Martí

• Autor(a) principal: Sampaio, Amanda Leite de
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42836
• topic: Biografia - José Martí (1853 – 1895); Afeto

Na trajetória do intelectual revolucionário José Martí (1853 – 1895) é de forte presença em sua escrita do afeto as dedicatórias, costume corrente durante o século XIX. Tenho como caminho para a escrita do afeto em José Martí um corpus documental formado pelas cartas pessoais, dedicatórias e diários nos quais Martí dedicou seus escassos momentos de descanso e qualquer lampejo donde fosse possível por em letras sentimentos. Desde os dezesseis anos José Martí se identifica com a causa a qual dedicaria sua trajetória: a independência de Cuba e de Nuestra América. José Martí foi um homem que sem perder a face da humanidade e de suas raízes se fez intelectual, poeta, escritor, revolucionário, militante, jornalista, um homem de muitas faces humanas, como diria Florestan Fernandes. A obra do intelectual cubano caminha por vários gêneros onde podemos apontar com destaque o teatro com obras como Abdala (1869), Amor con amor se paga (1875) e Amistad Funesta (1885); a poesia, contendo obras como Ismaelillo (1882) e Versos Sencillos (1891); além de traduções e uma infinidade de escritos no gênero da crônica histórica e do jornalismo.[...]