De Preta Simoa à Lúcia Simão: mulheres negras em movimento no Ceará (1982)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/70373 |
Resumo: | Lúcia, negra, periférica e religiosa era uma desses sujeitos que mesmo circulando em espaços da igreja transgredia esses territórios, quando falava de negritude para aquelas e aqueles envolvidos no coletivo que ela funda junto com outras mulheres da sua família, o GRUCON, Grupo de União e Consciência Negra, em 1982. O movimento negro nesse momento conseguiu mesclar, incluir e somar perspectivas organizadas de enfrentamento ao racismo, criando uma agenda que passava pelo debate do seu protagonismo na história. Ela transitou em vários territórios do interior do estado do Ceará, bairros de Fortaleza e outros estados do Brasil, inserindo o GRUCON em articulações nacionais. Reuniu-se com seus pares em lugares como bairros, sindicatos, ou mesmo as igrejas, poderiam desenvolver noções de superação do Racismo e fortalecimento da Raça. Transcrevi entrevistas e problematizei a partir das ferramentas históricas as experiências de resistência e coletividade de Lúcia. Ela passa a incorporar e organizar os sentidos de Negritude e Liberdade que considerava necessários para o grupo. Dialogar, argumentar com grupos e/ou pessoas a questão racial como um problema que a sociedade brasileira precisava enfrentar. |
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