Assoreamento dos afloramentos rochosos da zona intertidal da Praia de Pontal de Maceió-Fortim-Ceará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Débora Moraes
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Menezes, Maria Ozilea Bezerra, Pinheiro, Lidriana de Souza
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48062
Resumo: A análise de imagens de sensoriamento remoto e fotografias aéreas constituem uma ferramenta essencial para a projeção e previsão do comportamento dos ecossistemas em resposta as alterações do meio físico e da influência antrópica do ambiente. O objetivo desse trabalho foi identificar os afloramentos rochosos em pontal de Maceió, Fortim, Ceará, nos anos de 2010 e 2015. A análise foi feita através de imagens do Google Earth Pro, georreferenciadas através do software Arcgis, de Jun/2007 e Ago/2010. O transporte de sedimento junto a praia é causado por um vetor resultante paralelo a linha de costa (SE-NW). A elaboração da morfologia da praia de Maceió inicia quando as ondas difratam no promontório rochoso, fazendo com que o material em suspensão seja depositado nas imediações do pontal. Onde se formam elevações de fundo arenosas, que se estendem desde a foz do rio Jaguaribe até a vila de Maceió. Na análise das imagens, se observou uma alteração na distribuição dessas barras arenosas, i.e., em 2010, o afloramento rochoso logo após o pontal rochoso estava exposto e as barras arenosas se situavam mais distante da costa, enquanto que em 2015, o afloramento rochoso está predominantemente submerso nesta região, e com uma maior exposição mais à esquerda do pontal. Analisando a linha de costa, se consegue perceber que em 2015, associado ao aumento dessas barras arenosas, ouve erosão, na região logo após o pontal, que em 2010 era mais proeminente. A diferença de área não foi tão significativa assim, sendo de 20,4 km2 em 2010, e a área diminuiu para 17,41 km2 em 2015. A alteração na dinâmica sedimentar pode ser causada pelo regime de chuva, que pode ter gerado um maior input de sedimento pelo rio Jaguaribe, devido a 2009 ter sido um ano de grandes chuvas, ocasionando uma maior deposição no ano seguinte. A alteração desses afloramentos tem impacto na vida da comunidade associada a esses afloramentos tanto da biota como os pescadores.
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