Contribuição ao conhecimento de Asclepias curassavica L.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1960 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/66920 |
Resumo: | Recentes estudos químicos, realizados por cientistas brasileiros, Cascon e Mors (1959), em Asclepias curassavica L., demonstraram en cerrar esta planta tóxica, freqüente nas pastagens do Brasil, na sua parte aérea, uma série de heterósides do tipo digitalóide. A êsse tempo, autores alemães (1958) confirmavam as pesquisas de Cascon e Mors quando des creviam o isolamento, da planta sêca, de sete aglucons cardenolídicos. O interêsse pela farmacologia e pela toxicologia desta planta tem crescido com o isolamento das heterósides cristalinas, embora desde muito cedo sua toxicidade tenha sido objeto de estudos. Já em 1855, C. Gram registrou propriedades eméticas em A. curas- savica L., dela isolando uma substância mal definida, a “asclepiadina”. J. M. CaminhoÁ, em sua tese “Plantas Tóxicas do Brasil” (1871), faz referências à ação tóxica da planta. Em 1881, Eduardo A. Ribeiro Guimarães, em cuidadoso trabalho intitulado “Investigações experimentais sôbre a ação fisiológica da Ascle pias curassavica”, descreve a ação cardiotônica e de vasoconstrição do extrato alcoólico da planta em cães, fazendo, ao que parece, o primeiro registro na literatura, de planta cardiotóxica da família Asclepiadaceae. Em 1909, J. B. de Lacerda, investigando o efeito farmacodinâmico do extrato da planta em rãs, confirma as propriedades eméticas observadas anteriormente por Gram, ao lado da ação cardiodinâmica, comparável à da digitalina e estrofantina. |
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