Oídio do Baobá no estado do Ceará
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48807 |
Resumo: | A árvore do gênero Adansonia, pertencente à família Malvaceae, é conhecida popularmente por baobá, com nove espécies distribuídas naturalmente no continente africano e Austrália. Estas árvores podem variar de cinco a trinta metros de altura e diâmetro médio de sete metros, dependendo da espécie. Suas folhas dispostas em uma copa compacta, caem durante os períodos secos e rebrotam em estações chuvosas. No Brasil, há relatos de que o Baobá foi introduzido durante o período colonial por sacerdotes africanos que as utilizavam durante seus rituais, considerando-as árvores sagradas. Há registro de aproximadamente quinze gêneros fúngicos associados ao baobá. Em junho de 2015, foram coletadas folhas de uma árvore baobá situada na Horta Didática do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal do Ceará, as quais apresentavam sintomas de manchas pulverulentas esbranquiçadas na face abaxial. Para a identificação do patógeno, foram obtidas preparações para microscopia contendo esporos do fungo. Os conídios eram hialinos, solitários, de formato lanceolado, medindo 53-85 x 11-22 μm. Após comparações na literatura das características morfológicas do fungo, o mesmo foi identificado como Leveillula sp. Esse gênero pertence ao filo Ascomycota, ordem Erysiphales, família Erysiphaceae, e está incluso no grupo de fungos que são responsáveis por desenvolver sintomas característicos em superfície de folhas, como manchas pulverulentas esbranquiçadas, sendo tal doença designada oídio. A espécie Leveillula taurica foi diagnosticada em Adansonia digitata na Nigéria e Tanzania. No Brasil, não foram encontrados relatos de oídio em baobá. |
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