Quilombo periférico: do boom boom black à festa crioula: as festividades negras na cidade de Fortaleza, CE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Elizabeth da Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/70378
Resumo: A corporeidade, musicalidade, roupas, penteados, tranças e acessórios utilizados nos bailes demarcam a ancestralidade da população negra e carregam valores histórico-culturais de povos africanos, por este motivo urge a necessidade de se estudar os bailes enquanto quilombo periférico. O objetivo de pesquisa é analisar, descrever e compreender o quilombo periférico a partir dos Bailes Black’s: A estética, o processo de agência e resistência incorporada neles. Parto de uma perspectiva etnográfica atrelada aos conceitos de artesania intelectual e escrevivências para embasar o aporte teórico e conceitual da escrita. E para coleta de dados faço recurso da obeservação participante, formulários de opinião/motivação e entrevistas semiestruturadas com produtores e frequentadores dos bailes: Boom Boom Black, Festacrioula e Suorpreto. Como resultado de pesquisa denotou - se que produtores e frequentadores reconhecem a relevância destes espaços para a comunidade negra e consideram que existe renitência colonial (institucional) e acadêmica na titulação destes espaços enquanto Quilombos. Chegamos a conclusão que os Bailes Black´s são espaços majoritariamente produzidos e frequentados por pessoas negras, espaço de sociabilização, confraternização e união. Eles são o reflexo de um quilombo distante da perspectiva ruralista, um quilombo forjado em cimento e cal: Periferia.
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