Resposta da circulação no oceano Atlântico Tropical oeste ao Modo Meridional do Atlântico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bittencourt, Liana Pacheco
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/19204
Resumo: BITTENCOURT, L. P. Resposta da circulação no oceano Atlântico Tropical oeste ao Modo Meridional do Atlântico. 2016. 81 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016.
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spelling Resposta da circulação no oceano Atlântico Tropical oeste ao Modo Meridional do AtlânticoModo de acesso: World Wide WebPublicações online gratuitasSistema requerido:Adobe readerBITTENCOURT, L. P. Resposta da circulação no oceano Atlântico Tropical oeste ao Modo Meridional do Atlântico. 2016. 81 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016.This work analyzed Atlantic Meridional Mode (AMM) influence on ocean circulation of Tropical Atlantic (TA) during extreme precipitation years. Were used temperature and current velocity data of SODA reanalysis, the dipole index and standardized precipitation anomalies in Fortaleza between 1980 and 2008. Positive and negative composites were chosen using years presenting, positive index and standardized precipitation anomalies below -0.5 (four drier years), and negative index and standardized precipitation anomalies above 0.5 (eight rainiest years), respectively. Surface and subsurface means and two meridional sections were performed on TA to make composites of each variable. In drier years, positive temperature anomalies prevail on east and northeast Brazilian coast and NEA region presents highest intensification of positive anomalies, which can cause droughts in Fortaleza. The opposite occurs in rainiest years. Small transport values were found for Equatorial Undercurrent (EUC) because the chosen section is close to its forming region. Higher EUC transport was find during AMM negative phase (rainiest years), the opposite of what was expected, being higher in March and April in both events. The North Brazilian Undercurrent/North Brazilian Current (NBUC/NBC) presents weakening during rainiest years and presents the biggest differences when the extreme precipitation years are compared, being always stronger in drier years. In drier years, with the NBUC/NBC intensification and positive temperature anomalies on east and northeast Brazilian coast, more heat is transported from the South hemisphere to the North hemisphere, which can increase the northern region temperatures. This temperature rise displaces the Intertropical Convergence Zone (ITCZ) northward, causing droughts in Fortaleza. The opposite occurs in rainiest years. Since the transports was similar in extreme precipitation years, it was not possible to find relationship between North Equatorial Countercurrent (NECC) and EUC with the occurrence of extreme precipitation years. Equatorial upwelling strengthens over the months in drier years due to east-west temperature gradient intensification. In drier years, downwelling in northeast Brazilian coast is enhanced by northeast trade winds intensification.Neste trabalho foi analisada a influência do Modo Meridional do Atlântico (MMA) na circulação oceânica do Atlântico Tropical (AT) para os anos extremos de seca e de chuva em Fortaleza. Para isso, foram utilizados dados de temperatura e de velocidade de correntes da reanálise do SODA, os índices de dipolo e as anomalias normalizadas de precipitação em Fortaleza entre 1980 e 2008. Por composição, foram construídos anos positivos (4 anos) e negativos (8 anos) e foram escolhidos os que apresentaram, respectivamente, índices positivos e anomalias normalizadas de precipitação abaixo de -0.5, e índices negativos com anomalias de precipita-ção normalizadas acima de 0.5. Foram realizadas médias dos 200 primeiros metros no AT e duas seções meridionais no AT oeste para os compostos de cada variável estudada. Nos anos extremos de seca, as anomalias positivas de temperatura prevalecem na costa leste e nordeste do Brasil e a região Noroeste do Atlântico Equatorial (NAE) apresenta maior intensificação dessas anomalias positivas, o que diminui as chuvas em Fortaleza. O contrário ocorre nos anos extremos de chuva. Os baixos valores de transporte encontrados para a Subcorrente Equatorial (SCE) ocorrem porque a seção escolhida está próxima à sua região de formação. No geral, os maiores transportes da SCE foram encontrados durante os anos negativos do MMA (extremos de chuva), o contrário do esperado, sendo maiores nos meses de março e abril em todos os eventos estudados. Já o sistema Subcorrente Norte do Brasil/Corrente Norte do Brasil (SCNB/CNB) foi o que apresentou maior diferença quando a comparação é realizada entre os anos extremos de precipitação, estando sempre mais intenso nos anos extremos de seca devido à intensifica-ção dos alísios de sudeste. Com a intensificação do SCNB/CNB nos anos de MMA positivo e com as anomalias positivas de temperatura na costa leste e nordeste do Brasil encontradas nessa fase, ocorre maior transporte de calor do Hemisfério Sul para o Hemisfério Norte por essas correntes, o que pode levar a um aumento das temperaturas na região norte do oceano AT. Esse aumento de temperatura pode atrair a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) para si, causando chuvas acima da média na região e abaixo da média em Fortaleza. O contrário acontece nos anos de MMA negativo. Como os transportes de volume da Contra Corrente Norte Equatorial (CCNE) e da SCE são similares quando se comparam as fases extremas do MMA, não foi possível determinar com segurança a relação dessas correntes com a ocorrência de anos extremos de precipitação. A ressurgência equatorial é intensificada no decorrer dos meses durante os anos extremos de seca devido ao aumento do gradiente de temperatura leste-oeste e consequente fortalecimento dos ventos de leste equatoriais nessa fase. O contrário ocorre nos anos extremos de chuva. Na costa nordeste do Brasil, os processos de subsidência são mais intensos nos anos extremos de seca devido à intensificação do transporte de Ekman em direção à costa na região.Teixeira, Carlos Eduardo PeresBittencourt, Liana Pacheco2016-08-22T12:18:23Z2016-08-22T12:18:23Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRODRIGUES, R. A. Os impactos do desenvolvimento nas comunidades litorâneas do município de Aquiraz-CE. 2004. xii,110 f. 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