Valores semânticos e textuais dos advérbios em português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46243 |
Resumo: | A teoria das partes da oração, antiga de 2.000 anos, reserva à classe dos advérbios um estatuto especial. Trata-se de uma classe heterogénea, que integra elementos muito diversos, com variação marcada em distribuições e funções, se bem que se viu baptizar cesto de lixos categorial pelos críticos. Daí que a investigação dos últimos anos prefere tratar os advérbios de operadores, i.e., unidades que abrem uma área operacional, um escopo, acima de entidades sintagmáticas ou discursivas. Além dos valores denotativos, os advérbios frásicos, ilocutórios e metadiscursivos têm valores pragmáticos, ligados à própria acção discursiva. Por tudo isso é evidente que, para descrever as funções dos advérbios, exige-se um modelo sumamente flexível que, a título provisório, tentamos aqui apresentar como modelo estratificatório. |
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Valores semânticos e textuais dos advérbios em portuguêsLíngua portuguesa - AdvérbioTeoria e análise linguísticaLíngua portuguesa - SemânticaTeoria das partes da oraçãoA teoria das partes da oração, antiga de 2.000 anos, reserva à classe dos advérbios um estatuto especial. Trata-se de uma classe heterogénea, que integra elementos muito diversos, com variação marcada em distribuições e funções, se bem que se viu baptizar cesto de lixos categorial pelos críticos. Daí que a investigação dos últimos anos prefere tratar os advérbios de operadores, i.e., unidades que abrem uma área operacional, um escopo, acima de entidades sintagmáticas ou discursivas. Além dos valores denotativos, os advérbios frásicos, ilocutórios e metadiscursivos têm valores pragmáticos, ligados à própria acção discursiva. Por tudo isso é evidente que, para descrever as funções dos advérbios, exige-se um modelo sumamente flexível que, a título provisório, tentamos aqui apresentar como modelo estratificatório.Revista do GELNE (Grupo de Estudos de Estudos Linguísticos do Nordeste)2019-09-27T16:04:53Z2019-09-27T16:04:53Z1999info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfTHIELEMANN, Werner. Valores semânticos e textuais dos advérbios em português. Revista do Gelne, Fortaleza (CE), ano 1, n. 2, p. 76-81, 1999.1517-7874http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46243Thielemann, Wernerinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC2023-11-16T17:55:30Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/46243Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:46:11.443827Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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A teoria das partes da oração, antiga de 2.000 anos, reserva à classe dos advérbios um estatuto especial. Trata-se de uma classe heterogénea, que integra elementos muito diversos, com variação marcada em distribuições e funções, se bem que se viu baptizar cesto de lixos categorial pelos críticos. Daí que a investigação dos últimos anos prefere tratar os advérbios de operadores, i.e., unidades que abrem uma área operacional, um escopo, acima de entidades sintagmáticas ou discursivas. Além dos valores denotativos, os advérbios frásicos, ilocutórios e metadiscursivos têm valores pragmáticos, ligados à própria acção discursiva. Por tudo isso é evidente que, para descrever as funções dos advérbios, exige-se um modelo sumamente flexível que, a título provisório, tentamos aqui apresentar como modelo estratificatório. |
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