Relação entre os achados histopatológicos da biópsia do enxerto e disfunção hepática após transplante
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69282 |
Resumo: | The hepatic insufficiency of the graft is one of the most feared complications after liver transplantation. It threatens the recipient's life and, in acute cases in which causes for such failure are not identified, such as hepatic artery or portal vein thrombosis or heart failure, it is called a Primary Graft Dysfunction or Primary Nonfunction. There are several risk fac-tors for graft failure and hepatic steatosis is considered one of the main ones. The lack of grafts in most countries, including ours, and the high mortality on the transplant waiting list, force us to use organs from expanded criteria donors, including livers with macrovesi-cular steatosis. The objective of this study was to compare rates of Primary Graft Dysfunc-tion or Primary Nonfunction, in addition to re-transplantation and mortality, when using organs with different degrees of steatosis and other microscopic alterations, evidenced in biopsy of the grafts performed during harvesting surgery. Data were collected from 385 patients who underwent liver transplantation from January 2015 to December 2018. The incidence of re-transplantation was 2.33% and the mortality of liver transplantation in 30 days was 6.49%. It was evidenced that grafts without macrovesicular steatosis had a pro-tective factor for dysfunction, developed in 40.8% of grafts, while grafts with severe stea-tosis (more than 60%) had a higher probability of progression to dysfunction (90.9%). There was no statistical difference regarding the evolution to Primary Graft Dysfunction or Primary Nonfunction according to the degree of microvesicular steatosis, ballooning or hepatic fibrosis. In conclusion, the presence of severe macrovesicular steatosis was the only factor associated with primary graft dysfunction. |
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Relação entre os achados histopatológicos da biópsia do enxerto e disfunção hepática após transplanteTransplante de FígadoFígado GordurosoCirrose HepáticaThe hepatic insufficiency of the graft is one of the most feared complications after liver transplantation. It threatens the recipient's life and, in acute cases in which causes for such failure are not identified, such as hepatic artery or portal vein thrombosis or heart failure, it is called a Primary Graft Dysfunction or Primary Nonfunction. There are several risk fac-tors for graft failure and hepatic steatosis is considered one of the main ones. The lack of grafts in most countries, including ours, and the high mortality on the transplant waiting list, force us to use organs from expanded criteria donors, including livers with macrovesi-cular steatosis. The objective of this study was to compare rates of Primary Graft Dysfunc-tion or Primary Nonfunction, in addition to re-transplantation and mortality, when using organs with different degrees of steatosis and other microscopic alterations, evidenced in biopsy of the grafts performed during harvesting surgery. Data were collected from 385 patients who underwent liver transplantation from January 2015 to December 2018. The incidence of re-transplantation was 2.33% and the mortality of liver transplantation in 30 days was 6.49%. It was evidenced that grafts without macrovesicular steatosis had a pro-tective factor for dysfunction, developed in 40.8% of grafts, while grafts with severe stea-tosis (more than 60%) had a higher probability of progression to dysfunction (90.9%). There was no statistical difference regarding the evolution to Primary Graft Dysfunction or Primary Nonfunction according to the degree of microvesicular steatosis, ballooning or hepatic fibrosis. In conclusion, the presence of severe macrovesicular steatosis was the only factor associated with primary graft dysfunction.A falência de enxerto apresenta-se como um dos eventosmais graves do transplante hepático. Essa complicação ameaça a vida do receptor e, nos casos agudos em que não se identificam causas para tal falência, como trombose de artéria hepática ou veia porta ou falência cardíaca, passa a ser denominada de disfunção primária do enxerto. Existem vários fatores de risco para a falência do enxerto e considera-se a esteatose hepática um dos principais. A falta de enxertos na maioria dos países, incluindo o Brasil, e a elevada mortalidade na fila de transplante estimulam o uso de órgãos com critérios expandidos, incluindo fígados com esteatose macrovesicular. O objetivo deste estudo foi avaliaras taxas de disfunção precoce e não-função de enxerto, além de retransplante e mortalidade, quando se utilizam órgãos com diferentes graus de esteatose e com outras alterações microscópicas, evidenciadas em biópsia dos enxertos realizadas durante a captação. Coletaram-se dados de 385 (trezentos e oitenta e cinco) pacientes, submetidos a transplante hepático, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2018.A incidência de retransplante foi de 2,33% e a mortalidade do transplante hepático em 30 (trinta) dias foi de 6,49%. Evidenciou-se que enxertos sem esteatose macrovesicular apresentaram um fator protetor para disfunção, desenvolvida em 40,8% dos enxertos, enquanto os enxertos com esteatose severa (mais que 60%) apresentaram uma maior probabilidade de evolução para disfunção (90,9%). Não se evidenciou diferença estatística em relação à evolução para disfunção ou não-função do enxerto de acordo com o grau de esteatose microvesicular, balonização ou fibrose hepática. Concluindo, a presença de esteatose macrovesicular maior que 60% foi único fator associado com disfunção primaria do enxerto.Garcia, José Huygens ParenteSilva Filho, José Francisco Rêgo e2022-11-18T14:00:00Z2022-11-18T14:00:00Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA FILHO, J. F. R. e. Relação entre os achados histopatológicos da biópsia do enxerto e disfunção hepática após transplante. 2022. 56 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médico-Cirúrgicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2022. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69282. Acesso em: 18 nov. 2022.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/69282porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-18T14:05:27Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/69282Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:23:31.651851Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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