Lectina de abelmoschus eschulentus reduz hipernocicepção inflamatória na articulação temporomandibular de ratos dependente de receptores opioides centrais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Shirley Moreira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21611
Resumo: ALVES, S.M. Lectina de abelmoschus esculentus reduz hipernocicepção inflamatória na articulação temporomandibular de ratos dependente de receptores opioides centrais. 2016. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016.
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spelling Lectina de abelmoschus eschulentus reduz hipernocicepção inflamatória na articulação temporomandibular de ratos dependente de receptores opioides centraisLectin of abelmoschus eschulentus reduces inflammatory hypernociception in rat temporomandibular joint dependent on central opioid receptorsAbelmoschus esculentusArticulação temporomandibularTnf-alfaHipernocicepçãoLectinaALVES, S.M. Lectina de abelmoschus esculentus reduz hipernocicepção inflamatória na articulação temporomandibular de ratos dependente de receptores opioides centrais. 2016. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016.Ethnopharmacological relevance: Abelmoschus esculentus is largely cultivated in Northeastern Brazil for medicinal purposes, like in cases of pneumonia, bronchitis, pulmonary tuberculosis and inflammation. Aim of the study: To evaluate the Abelmoschus esculentus (AEL) in reducing formalin-induced temporomandibular joint inflammatory hypernociception in rats. Materials and Methods: The behavioral experiments (CEUA nº 02\15) were performed on male Wistar rats (180–240 g). Rats were pre-treated (i.v.) with AEL (0.001, 0.01 or 0.1 mg/kg) thirty minutes before 1.5% formalin injection in the TMJ. Further, to analyze the possible effect of opioid pathways on AEL efficacy, animals were pre-treated via intrathecal injection of naloxone or CTOP (the antagonist of Mu (µ) opioid receptor), naltrindole (antagonist of Delta (δ) opioid receptor) or NorBinaltorphimine (antagonist of Kappa () opioid receptor) 15 minutes before AEL followed by intra-TMJ injection of 1.5% formalin. Behavioral analysis were perfomed, animals were monitored for a 45 min observation period to quantify the nociceptive response. TMJ tissue, trigeminal ganglion and caudal subnucleus collection was performed for TNF-α dosage (ELISA). In addition, vascular permeability was evaluated by Evans Blue extravasation. Results: AEL significantly reduced formalin-induced TMJ inflammatory hypernociception and decreased Evans blue extravasation. It also decreased TNF-α levels in TMJ tissue, trigeminal ganglion and caudal subnucleus. AEL antinociceptive effects, however, were not observed in the presence of naltrindole or Nor-Binaltorphimine. Conclusions: These findings suggest that AEL efficacy depends on TNF-α inhibition and the activation of δ and  opioid receptors.Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia, bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº 02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min. receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos, pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ), Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal 15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia, bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº 02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min. receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos, pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ), Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal 15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ Relevância etnofarmacológica: Abelmoschus esculentus é amplamente cultivada no Nordeste do Brasil para fins medicinais, no tratamento de pneumonia, bronquite e tuberculose pulmonar, apresentando também atividade antiinflamatória. Objetivo do estudo: Avaliar a atividade antinociceptiva e anti inflamatória da lectina de Abelmoschus esculentus (AEL) no modelo inflamatório de hiperalgesia induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Materiais e métodos: Os experimentos comportamentais (CEUA nº 02/15) foram realizados em ratos Wistar machos (180-240 g). Os ratos foram prétratados (i.v.) com salina ou AEL (0,001, 0,01 ou 0,1 mg/kg). Depois de 30 min. receberam uma injeção intra-articular (i.art) de formalina (1,5 %/50 µl) ou solução salina (controle) na ATM esquerda e foram monitorados durante 45 min. para observar a resposta comportamental nociceptiva quantificada, em segundos, pelos atos de coçar da região injetada e erguer a cabeça reflexivamente. Em seguida, os animais foram anestesiados e submetidos a eutanásia e os tecidos periarticulares, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal foram removidos e processados para dosagem de TNF-α pelo método ELISA. Para investigar a permeabilidade vascular, os animais receberam 50 mg/kg (i.v) de corante azul de Evans 30 min. antes da administração de AEL e, após 30 min., receberam uma injeção intra-articular de formalina (1,5 %/50 uL). Após 45 min., os animais foram eutanasiados e as ATMs removidas para análise. Ademais, foi estudada a participação da via opioide na resposta antinociceptiva de AEL, utilizando o antagonista opioide Naloxona (15 µg/10 µl) ou os antagonistas dos receptores opióides Kappa (ҡ), Nor-Binaltorfimina (15 ou 45 µg/10 µl), ou Delta (δ), Naltrindole (10 ou 30 µg/10 µl), ou mu (µ), CTOP (10 µg/10 µl) por via intra-tecal 15 min. antes da aplicação de AEL. Resultados: AEL (0,01 mg/kg) foi eficaz na redução da nocicepção induzida por formalina (p<0,05) e extravasamento de azul de Evans. Houve uma redução dos níveis de TNF-α (p<0,05) no tecido periarticular, gânglio trigeminal e subnúcleo caudal de ratos pré-tratados com AEL. Além disso, o efeito antinociceptivo de AEL é dependente dos receptores opioides ҡ e δ, porém não de µ. Conclusão: AEL apresenta efeitos antiinflamatório e antinociceptivo, que podem resultar da inibição de citocinas, da diminuição do extravasamento plasmático e da ativação de receptores opioides ҡ e δ.Biblioteca da Universidade Federal do CearáChaves, Helíada VasconcelosPinto, Vicente de Paulo TeixeiraCavalcante, Theodora Thaís Arruda CavalcanteAlves, Shirley Moreira2017-01-19T12:49:46Z2017-01-19T12:49:46Z2016-12-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfALVES, S.M.(2016)http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21611porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-01-19T12:49:46Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/21611Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:27:51.486406Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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