Nas Veredas do Sertão Colonial: o processo de conquista e a formação de elites locais no Sertão de Piranhas e Piancó, (Capitania da Parahyba do Norte, c. 1690 - c. 1768)
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42977 |
Resumo: | Durante finais do século XVII e início do século XVIII a América Portuguesa foi palco de um dos principais eventos deste período. As entradas e conquistas da ampla região do sertão norte, interior do atual Nordeste do Brasil que compreendem “a grande extensão de terras semi-áridas do leste do Maranhão até o Norte da Bahia (ou seja, o vale do São Francisco), englobando parte do Ceará, do Piauí, do Rio Grande do Norte1 da Paraíba e de Pernambuco” ( PUNTONI, 2002: 13). Foi na segunda metade do século XVII após a expulsão dos holandeses em 1645, e a restauração das capitanias do norte pela coroa portuguesa, que se intensificou o interesse pelas terras e o processo de conquista nas áreas descritas acima, principalmente Pernambuco, Paraíba e Rio Grande, áreas de colonização mais antiga. Foi a pecuária o principal motor para a expansão dessa atividade nos sertões do norte, não podendo mais dividir o mesmo espaço com a lavoura canavieira, foi paulatinamente empurrada para longe da costa e sendo levada para o interior da região, ate alcançar o sertão, permitindo assim, a expansão do povoamento nesta região. Tudo isso decorreu por que a criação de gado nas proximidades dos engenhos representava empecilhos para o desenvolvimento da agroindústria açucareira, na medida em que o gado (que era criado solto) causava grandes estragos as plantações e prejuízos para os senhores de engenho. Dessa forma, em 1701 a coroa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. (PIRES, 1990: 31). [...] |
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Nas Veredas do Sertão Colonial: o processo de conquista e a formação de elites locais no Sertão de Piranhas e Piancó, (Capitania da Parahyba do Norte, c. 1690 - c. 1768)América portuguesa no século XVIITerras Semi-áridas - MaranhãoExpulsão dos holandeses - segunda metade do século XVIIDurante finais do século XVII e início do século XVIII a América Portuguesa foi palco de um dos principais eventos deste período. As entradas e conquistas da ampla região do sertão norte, interior do atual Nordeste do Brasil que compreendem “a grande extensão de terras semi-áridas do leste do Maranhão até o Norte da Bahia (ou seja, o vale do São Francisco), englobando parte do Ceará, do Piauí, do Rio Grande do Norte1 da Paraíba e de Pernambuco” ( PUNTONI, 2002: 13). Foi na segunda metade do século XVII após a expulsão dos holandeses em 1645, e a restauração das capitanias do norte pela coroa portuguesa, que se intensificou o interesse pelas terras e o processo de conquista nas áreas descritas acima, principalmente Pernambuco, Paraíba e Rio Grande, áreas de colonização mais antiga. Foi a pecuária o principal motor para a expansão dessa atividade nos sertões do norte, não podendo mais dividir o mesmo espaço com a lavoura canavieira, foi paulatinamente empurrada para longe da costa e sendo levada para o interior da região, ate alcançar o sertão, permitindo assim, a expansão do povoamento nesta região. Tudo isso decorreu por que a criação de gado nas proximidades dos engenhos representava empecilhos para o desenvolvimento da agroindústria açucareira, na medida em que o gado (que era criado solto) causava grandes estragos as plantações e prejuízos para os senhores de engenho. Dessa forma, em 1701 a coroa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. (PIRES, 1990: 31). [...]Expressão Gráfica; Wave Media2019-06-24T13:51:15Z2019-06-24T13:51:15Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectapplication/pdfFORMIGA, Mayara Millena Moreira. Nas Veredas do Sertão Colonial: o processo de conquista e a formação de elites locais no Sertão de Piranhas e Piancó, (Capitania da Parahyba do Norte, c. 1690 - c. 1768). In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA, 3.; SEMINÁRIO DE PESQUISA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UFC, 10., 1-3 out. 2012, Fortaleza (Ce). Anais... Fortaleza (Ce): Expressão Gráfica; Wave Media, 2012.978 85 4200 096 2http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42977Formiga, Mayara Millena Moreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC2023-10-31T15:02:07Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/42977Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:43:09.542754Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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Durante finais do século XVII e início do século XVIII a América Portuguesa foi palco de um dos principais eventos deste período. As entradas e conquistas da ampla região do sertão norte, interior do atual Nordeste do Brasil que compreendem “a grande extensão de terras semi-áridas do leste do Maranhão até o Norte da Bahia (ou seja, o vale do São Francisco), englobando parte do Ceará, do Piauí, do Rio Grande do Norte1 da Paraíba e de Pernambuco” ( PUNTONI, 2002: 13). Foi na segunda metade do século XVII após a expulsão dos holandeses em 1645, e a restauração das capitanias do norte pela coroa portuguesa, que se intensificou o interesse pelas terras e o processo de conquista nas áreas descritas acima, principalmente Pernambuco, Paraíba e Rio Grande, áreas de colonização mais antiga. Foi a pecuária o principal motor para a expansão dessa atividade nos sertões do norte, não podendo mais dividir o mesmo espaço com a lavoura canavieira, foi paulatinamente empurrada para longe da costa e sendo levada para o interior da região, ate alcançar o sertão, permitindo assim, a expansão do povoamento nesta região. Tudo isso decorreu por que a criação de gado nas proximidades dos engenhos representava empecilhos para o desenvolvimento da agroindústria açucareira, na medida em que o gado (que era criado solto) causava grandes estragos as plantações e prejuízos para os senhores de engenho. Dessa forma, em 1701 a coroa proibiu a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. (PIRES, 1990: 31). [...] |
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