Relatório de Estágio de Pós-Doutorado: Estatuto categorial do particípio passivo em Português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Pedro Henrique Sousa da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50066
Resumo: Nosso subprojeto de pós-doutorado intitulado “ESTATUTO CATEGORIAL DO PARTICÍPIO PASSIVO EM PORTUGUÊS” buscou, num primeiro momento, abrigar-se em um projeto de pesquisa mais amplo, intitulado “CONSTRUÇÃO AUTOMÁTICA DE UM LÉXICO DE VALÊNCIAS DE AMPLA COBERTURA PARA ANÁLISE SINTÁTICA AUTOMÁTICA PROFUNDA DE TEXTOS IRRESTRITOS EM PORTUGUÊS NO FORMALISMO DA GRAMÁTICA LÉXICO-FUNCIONAL”, do Prof. Dr. Leonel de Figueiredo Alencar, nosso supervisor. O objetivo do subprojeto consistia em trazer uma contribuição ao reportado projeto de pesquisa, investigando o estatuto categorial do particípio passivo em português à luz da Gramática Léxico-Funcional, de Kaplan e Bresnan (1982), considerando, ainda, autores como Schwarze e Alencar (2016) e o Ambiente Linguístico da Xérox (XLE). Essa contribuição, no entanto, acabou não se realizando exatamente da forma como se esperava, por motivos tais como uma série de mudanças, durante nosso estágio pós doutoral, que se deram em meus pontos de vista, pensamentos e ideias acerca do que se concebe como língua e, em especial, acerca do objeto linguístico proposto em meu próprio subprojeto. Logicamente, não convém verticalizar essa discussão aqui, mas é pertinente aclará-la minimamente, antes de partirmos para a descrição das contribuições que realizamos durante nosso estágio. Como e para que investigar algo que não existe? Foi essa uma das indagações a que cheguei durante esse percurso. Com isso não me refiro especificamente aos trabalhos do Prof. Dr. Leonel Figueiredo Alencar, os quais têm relevância e reconhecimento assegurados no âmbito da linguística computacional. Não é disso que estou falando, mas de meus próprios estudos e divagações acerca do estatuto categorial do particípio passivo em português. Retomando então a pergunta anterior – e enunciando-a de outro modo - como e para que investigar algo que não passa de pura ficção entabulada por gramáticos, mas que, a despeito disso, se passa por “fenômeno” e, pior, por “fenômeno linguístico”?[...]
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