Narrativas mise en abyme: memória e escrita do trauma em Terra sonâmbula, de Mia Couto, e Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
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Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58547 |
Resumo: | This paper discusses how Terra sonâmbula, by Mia Couto, and Meio sol amarelo, by Chimamanda Ngozi Adichie, build mise en abyme narratives related to the memory and the writing about trauma, whose characters describe their war experiences. Especially from the perspective of Jeanne Marie Gagnebin’s (2009) studies about writing as a memory keeping for future generations, it turns out that the characters in these mise en abyme narratives elect writing as a way of elaborating the past and organizing the memory. These are characters-authors who, erasing their own voice, in their literary doing, give voice to the living and dead of wars. |
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Narrativas mise en abyme: memória e escrita do trauma em Terra sonâmbula, de Mia Couto, e Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi AdichieMise en abymeNarrativaMemóriaGuerraThis paper discusses how Terra sonâmbula, by Mia Couto, and Meio sol amarelo, by Chimamanda Ngozi Adichie, build mise en abyme narratives related to the memory and the writing about trauma, whose characters describe their war experiences. Especially from the perspective of Jeanne Marie Gagnebin’s (2009) studies about writing as a memory keeping for future generations, it turns out that the characters in these mise en abyme narratives elect writing as a way of elaborating the past and organizing the memory. These are characters-authors who, erasing their own voice, in their literary doing, give voice to the living and dead of wars.Este trabalho discute como as narrativas em abismo são construídas nas obras Terra sonâmbula, de Mia Couto, e Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie e como os personagens dessas narrativas descrevem suas experiências em tempos de guerra. Especialmente sob a perspectiva dos estudos de Jeanne Marie Gagnebin (2009) acerca da escrita como manutenção de lembrança para as futuras gerações, verifica-se que tais personagens elegem a escrita como forma de elaboração do passado e para organizar sua memória. São, portanto, personagens-autores que, no seu fazer literário, dão voz aos vivos e mortos das guerras, apagando sua própria voz.Revista de Ciências Sociais2021-05-21T14:29:28Z2021-05-21T14:29:28Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfCOSARLA, Marilane de Almeida Silva. Narrativas mise en abyme: memória e escrita do trauma em Terra sonâmbula, de Mia Couto, e Meio sol amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 52, n. 1, p. 163–178, mar./jun. 2021.2318-4620http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/58547ark:/83112/001300001b41dCosarla, Marilane de Almeida Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC2023-11-14T19:53:11Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/58547Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:28:38.809500Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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