Comportamentos de risco em adolescentes de 12 a 17 anos, na cidade de fortaleza, Ceará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Camila Sampaio
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/35858
Resumo: O presente estudo trata dos comportamentos de risco de adolescentes de 12 a 17 anos, da cidade de Fortaleza, Ceará. A prevalência de comportamentos risco como baixo nível de atividade física, consumo exagerado de álcool, tabagismo, hábitos alimentares inadequados, bem como comportamentos sexuais de risco e/ou envolvimento em situações de violência entre os adolescentes poderiam acarretar inúmeros agravos à saúde e causas de morte por doenças crônicas não transmissíveis. O objetivo central foi avaliar os fatores de risco relacionados a quatro fatores: sócio demográficos, consumo de substâncias alcoólicas, prática de atividade física e tabagismo. Os objetivos específicos foram verificar as possíveis diferenças (p < 0,05) entre os sexos e idade. A amostra foi constituída de maneira não aleatória, segundo disponibilidade, por 375 alunos, 212 do sexo feminino e 163 do sexo masculino de duas escolas públicas da regional III de Fortaleza. A amostra representa 90% do total de estudantes das duas escolas visitadas. Foi aplicado o questionário YRBS em sua versão traduzida e validada para o português, de modo a determinar esses comportamentos. Os dados foram analisados no pacote estatístico SPSS versão 20.0 for Windows. Foi realizado o teste Qui-quadrado de independência para verificar as relações entre as dimensões e o sexo e idade. Os resultados demonstram, no que diz respeito ao uso de substâncias psicoativas, que a dimensão encontrada com maior frequência no estudo foi o consumo de bebidas alcoólicas, onde 38,4% dos participantes afirmaram já ter experimentado esse tipo de bebida. Em segundo lugar, encontrou-se o tabagismo, que teve um índice de prevalência de 8,3% entre os adolescentes. Em nenhuma dessas duas dimensões analisadas houve diferença significativa (p< 0,05) entre os sexos e entre as idades. Já em relação à prática de atividade física, 40% dos entrevistados afirmou não ter sido ativo fisicamente em nenhum dia da última semana que antecedeu a aplicação do questionário. Nessa dimensão, houve uma diferença significativa (p<0,05) entre os sexos, tendo o sexo feminino praticado bem menos atividade física, mas não houve diferença entre as idades. Concluímos que é necessário um maior controle e atenção aos comportamentos de riscos que podem prejudicar o estilo de vida saudável dos adolescentes no presente e trazer baixos níveis de qualidade de vida no futuro. Entre as limitações desse estudo, podemos citar a estratégia da seleção da amostra e a limitação de ser apenas numa regional da cidade de Fortaleza, o que requer certos cuidados na elaboração de generalizações. Sugerimos outros estudos com amostras maiores e de outras regionais, bem como associando outras variáveis, como o índice IDH
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