O batólito quixadá – petrologia e geoquímica
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15124 |
Resumo: | O batólito Quixadá, situado na porção central do Estado do Ceará, distante cerca de 160 Km a sudoeste de Fortaleza, constitui a porção setentrional do Complexo Granítico Ouixadá- Quixeramobim. O batólito, exibe uma área aflorante com forma de pêra de cerca de 260 Km2 e está constituido por uma suite monzonítica, composta por dioritos, monzonitos (dominantes) e sienitos, todos porfiríticos, com megacristais de plagioclásio e feldspatos potássicos imersos em uma matriz de cor preta esverdeada, granulação média a grossa, composta essencialmente por anfibólios e biotita. Os dioritos ocorrem principalmente na forma de encraves elipsoidais e diques sinplutônicos Sua forma diapírica é ressaltada pelas foliaçôes internas que são paralelas aos contatos e às foliações externas, formando na sua porção norte, um trend circular, indicando um processo de baloneamento. Seus litotipos são essencialmente intermediários e metaluminosos, ricos em álcalis, MgO (K20/MgO 1), CaO Sr, Ba, e ETRL, caracterizando-os como uma suíte shoshonítica anorogênica. A ocorrência universal de encraves microgranulares e diques sinplutônicos descontinuos, sugere que o mecanismo de mistura de magmas foi de primordial importância na geração deste batólito. Em Quixadá parece não haver a participação de magmas crustais. Os altos teores de Sr, Ba e ETRL, com anomalias de Eu ausentes e baixos teores de ETRP, sugerem que os magmas mantélicos são o resultado da fusão de um manto litosférico metassomatisado enriquecido em ETRL, controlada principalmente por hornblenda e flogopita. Os magmas potássicos leves, cujas fusões foram controladas por flogopitas, parecem ter sido os primeiros a invadirem a crosta, seguidos e inundados imediatamente por magmas mais magnesíanos, cujas fusões foram controladas principalmente por hornblenda. |
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O batólito quixadá – petrologia e geoquímicaO batólito Quixadá, situado na porção central do Estado do Ceará, distante cerca de 160 Km a sudoeste de Fortaleza, constitui a porção setentrional do Complexo Granítico Ouixadá- Quixeramobim. O batólito, exibe uma área aflorante com forma de pêra de cerca de 260 Km2 e está constituido por uma suite monzonítica, composta por dioritos, monzonitos (dominantes) e sienitos, todos porfiríticos, com megacristais de plagioclásio e feldspatos potássicos imersos em uma matriz de cor preta esverdeada, granulação média a grossa, composta essencialmente por anfibólios e biotita. Os dioritos ocorrem principalmente na forma de encraves elipsoidais e diques sinplutônicos Sua forma diapírica é ressaltada pelas foliaçôes internas que são paralelas aos contatos e às foliações externas, formando na sua porção norte, um trend circular, indicando um processo de baloneamento. Seus litotipos são essencialmente intermediários e metaluminosos, ricos em álcalis, MgO (K20/MgO 1), CaO Sr, Ba, e ETRL, caracterizando-os como uma suíte shoshonítica anorogênica. A ocorrência universal de encraves microgranulares e diques sinplutônicos descontinuos, sugere que o mecanismo de mistura de magmas foi de primordial importância na geração deste batólito. Em Quixadá parece não haver a participação de magmas crustais. Os altos teores de Sr, Ba e ETRL, com anomalias de Eu ausentes e baixos teores de ETRP, sugerem que os magmas mantélicos são o resultado da fusão de um manto litosférico metassomatisado enriquecido em ETRL, controlada principalmente por hornblenda e flogopita. Os magmas potássicos leves, cujas fusões foram controladas por flogopitas, parecem ter sido os primeiros a invadirem a crosta, seguidos e inundados imediatamente por magmas mais magnesíanos, cujas fusões foram controladas principalmente por hornblenda.Revista de Geologia2016-02-03T17:53:06Z2016-02-03T17:53:06Z1999info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfALMEIDA, Afonso Rodrigues de; ULBRICH, Horstpeter, H.G.J; McREATH, Ian. O batólito Quixadá, situado na porção central do Estado do Ceará, distante cerca de 160 Km a sudoeste de Fortaleza, constitui a porção setentrional do Complexo Granítico Ouixadá- Quixeramobim. O batólito, exibe uma área aflorante com forma de pêra de cerca de 260 Km2 e está constituido por uma suite monzonítica, composta por dioritos, monzonitos (dominantes) e sienitos, todos porfiríticos, com megacristais de plagioclásio e feldspatos potássicos imersos em uma matriz de cor preta esverdeada, granulação média a grossa, composta essencialmente por anfibólios e biotita. Os dioritos ocorrem principalmente na forma de encraves elipsoidais e diques sinplutônicos Sua forma diapírica é ressaltada pelas foliaçôes internas que são paralelas aos contatos e às foliações externas, formando na sua porção norte, um trend circular, indicando um processo de baloneamento. Seus litotipos são essencialmente intermediários e metaluminosos, ricos em álcalis, MgO (K20/MgO 1), CaO Sr, Ba, e ETRL, caracterizando-os como uma suíte shoshonítica anorogênica. A ocorrência universal de encraves microgranulares e diques sinplutônicos descontinuos, sugere que o mecanismo de mistura de magmas foi de primordial importância na geração deste batólito. Em Quixadá parece não haver a participação de magmas crustais. Os altos teores de Sr, Ba e ETRL, com anomalias de Eu ausentes e baixos teores de ETRP, sugerem que os magmas mantélicos são o resultado da fusão de um manto litosférico metassomatisado enriquecido em ETRL, controlada principalmente por hornblenda e flogopita. Os magmas potássicos leves, cujas fusões foram controladas por flogopitas, parecem ter sido os primeiros a invadirem a crosta, seguidos e inundados imediatamente por magmas mais magnesíanos, cujas fusões foram controladas principalmente por hornblenda. Revista de Geologia, Fortaleza, v.12, n.1, 1999.0103-2410http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15124Almeida, Afonso Rodrigues deUlbrich, Horstpeter H. G. J.McReath, Ianinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFC2023-10-10T17:30:36Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/15124Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:45:21.305804Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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