As representações dos movimentos populares e suas possibilidades de visibilidade em novas mídias alternativas: o caso do coletivo Nigéria, em Fortaleza
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/46406 |
Resumo: | As representações dos movimentos populares e suas possibilidades de visibilidade em novas mídias alternativas: o caso do coletivo Nigéria, em Fortaleza O artigo é uma reflexão sobre as representações e possibilidades de visibilidade das minorias presentes na websérie Cartas Urbanas, do coletivo Nigéria, produzida na cidade de Fortaleza. Nigéria é um coletivo que trabalha com conteúdo audiovisual, surgido em Fortaleza, em 2010. De lá pra cá, já realizou mais de 15 produções. O grupo, formado atualmente por três jovens jornalistas, tem como ponto de partida de suas temáticas situações de conflito. Para contar suas histórias, o coletivo opta por dar destaque às minorias, aos movimentos sociais, construindo suas narrativas através de vozes que geralmente não conseguem espaço nas mídias convencionais. O presente trabalho é focado na websérie Cartas Urbanas, lançada em 2016 e composta de seis episódios, de 13 minutos cada. Para esta pesquisa, serão analisados os três primeiros, lançados em abril deste ano. Os vídeos discutem a questão do direito à cidade em diferentes comunidades da capital cearense. O objetivo que se pretende aqui é analisar de que formas estes grupos subalternos são representados nos vídeos e observar se esta produção contribui para o reconhecimento das lutas destas classes. Para isso, considera-se que, hoje, no mundo globalizado, o reconhecimento passa pela questão da visibilidade (LACERDA, 2002). Pretende-se também discutir se estes espaços diferenciados de visibilidade permitem que estas vozes alcancem o exercício da cidadania. A análise é realizada com base nos estudos de Canclini (2002; 2008), Martin-Barbero (1997), Sodré (2005), Peruzzo (1998;2013), Lacerda (2002) e Castells (1999). A metodologia utilizada envolve uma pesquisa documental, análise do conteúdo dos vídeos e entrevistas com os personagens. |
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