Os currais desta parte hão de passar de oitocentos: a conquista dos sertões das Capitanias do Norte do Estado do Brasil através da pecuária e o avanço da(s) fronteira(s) em direção ao estado do Maranhão (1654-1750)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rolim, Leonardo Cândido
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42975
Resumo: O jesuíta que se escondia sob o pseudônimo de André João Antonil anotou, ainda no início do século XVIII, a quantidade considerável de currais nos sertões das capitanias do norte do Estado do Brasil, como podemos ler no título deste trabalho (ANTONIL, 1982, p. 200). Foi dado início à conquista e colonização dos sertões de Pernambuco, Parahyba, Rio Grande e Siará Grande, não por coincidência, após a expulsão definitiva dos holandeses do Brasil em 1654. Durante a segunda metade do século XVII os rumores sobre uma nova invasão francesa mediante acordo com alguns setores da nobreza da terra pernambucana e, já no final do século, a “descoberta” de ouro na região central do território, ativou de forma virulenta os projetos coloniais em relação àqueles sertões (MELLO, 1995, p. 286; PUNTONI, 2002, p. 21-48; SILVA, 2010, p. 111-134). Fazia-se urgente domar o índio brabo, conhecido por se aliar a holandeses e franceses, ocupar o vasto e “inculto” sertão e defender o extenso litoral setentrional da América Portuguesa, a chamada “costa leste-oeste”.
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