A percepção dos farmacêuticos como profissionais de saúde no SUS em Fortaleza-CE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Alex Ferreira de
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/4197
Resumo: The evolution of pharmaceutical extent through Public Health services and clinical context is a global tendency with repercussion on new professional practices development to support the attributions that didn’t exist before. In Brazil the pharmacist role to implement the National Drug Policy and pharmaceutical practices, including pharmaceutical care, in primary health care, is being regulated, causing troubles in working process that go beyond technical aspects. To promote an approximation of this reality, we use an exploitative descriptive study which resorted qualitative research method, with interviews applied to pharmacists and observational techniques applied to professionals and health family centers. The objective was to recognize the local reality and evaluate pharmacists’ perception like health professionals in their routine activities. We visited 12 (92%) of 13 health family centers what have pharmacist working in primary health care pharmacies, of witch 5 (42%) work during 2 turns and 7 (58%) at 3 turns, they have 30 PSF teams to cover their areas and a variable registered professional list according to units needs. We also observed structure problems, lack planning and low level of team work. The pharmacies follow the same problems that we identify in the health family centers, but it works more isolated. We interview 17 (94%) of 18 pharmacists, 13 (76%) women and 4 (24%) men; with age group between 26 and 58 years old. A number of 15 (88%), graduated by Public University, between 1878 and 2006, the major have qualification in biochemistry (53%) and was public servants (82%), with 18 year middle work time. The only post graduation related was expert, concluded by 41% of them. The pharmacist’s perceptions means rubs identifications, related to symbolic and practice categories that raise difficulties the pharmacist’s conception like health professionals and better services promotion. Its essential recover the pharmacist’s self-esteem and promotes a professional guidance to improve actions of health integrality.
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The objective was to recognize the local reality and evaluate pharmacists’ perception like health professionals in their routine activities. We visited 12 (92%) of 13 health family centers what have pharmacist working in primary health care pharmacies, of witch 5 (42%) work during 2 turns and 7 (58%) at 3 turns, they have 30 PSF teams to cover their areas and a variable registered professional list according to units needs. We also observed structure problems, lack planning and low level of team work. The pharmacies follow the same problems that we identify in the health family centers, but it works more isolated. We interview 17 (94%) of 18 pharmacists, 13 (76%) women and 4 (24%) men; with age group between 26 and 58 years old. A number of 15 (88%), graduated by Public University, between 1878 and 2006, the major have qualification in biochemistry (53%) and was public servants (82%), with 18 year middle work time. The only post graduation related was expert, concluded by 41% of them. The pharmacist’s perceptions means rubs identifications, related to symbolic and practice categories that raise difficulties the pharmacist’s conception like health professionals and better services promotion. Its essential recover the pharmacist’s self-esteem and promotes a professional guidance to improve actions of health integrality.A evolução do âmbito profissional do farmacêutico em direção à saúde pública e ao contexto clínico, é um fenômeno global e repercute no desenvolvimento de novas práticas profissionais para dar conta de atribuições antes inexistentes. No Brasil, o papel do farmacêutico na implementação da política nacional de medicamentos, na Assistência e Atenção Farmacêutica do nível primário de saúde, vem sendo regulamentado, criando tensões no processo de trabalho que vão além dos aspectos de ordem técnica. Para permitir a aproximação dessa realidade, foi utilizado um estudo exploratório de caráter descritivo que empregou o método qualitativo de pesquisa através de entrevistas abertas aplicadas aos farmacêuticos e observação dos espaços e atividades das unidades que apresentam esse profissional de saúde, com o objetivo de avaliar a percepção do farmacêutico como profissionais de saúde, relativa as suas próprias atividades. Dos 13 Centros de Saúde da Família, 12 (92%) foram visitados, dos quais 5 (42%) funcionam dois turnos (manhã e tarde) e 7 (58 %) durante os três turnos, com um total de 30 equipes de PSF distribuídas para a cobertura das áreas de abrangência e quadro de servidores e profissionais de saúde variando com a necessidade de cada Centro. Foram observadas também dificuldades estruturais, carência de planejamento, além de baixo nível de trabalho em equipe. As farmácias seguiram as problemáticas dos Centros, trabalhando de forma mais isolada. Dos 18 farmacêuticos atuando, 17 (94%) foram entrevistados, sendo 13 (76%) do sexo feminino e 4 (24%) do masculino; com faixa etária variando entre 26 a 58, e idade média de 46 anos, dos quais 15 (88%) graduaram-se por Universidade pública, entre 1978 e 2006, em sua maior parte Bioquímicos (53%), concursados (82%), com tempo médio de serviço de 18 anos. A única pós-graduação relatada foi especialização, cursada por 41% dos entrevistados. A percepção desses profissionais possibilitou a identificação de nós, conectados à esfera simbólica e de domínio prático, que dificultam a concepção dos mesmos como profissionais de saúde e a promoção de um serviço de melhor qualidade. Faz-se necessário recuperar a auto-estima e promover direcionamento desses profissionais para a melhoria de ações de integralidade na saúde.Coelho , Helena Lutéscia LunaOliveira, Alex Ferreira de2012-12-17T13:51:57Z2012-12-17T13:51:57Z2008info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFERREIRA, A. F. A percepção dos farmacêuticos como profissionais de saúde no SUS em Fortaleza-CE. 2008. 123 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. 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