Manejos da irrigação e da abuação potássica fertirrigada e aplicada pelo método convencional na cultura do amendoim

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Geocleber Gomes de
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18938
Resumo: A cultura do amendoim (Arachis hypogaea L.) é uma importante alternativa para a agricultura irrigada da região Nordeste, devido ao fácil manejo, tolerância às condições climáticas adversas e ao mercado atraente na indústria alimentícia. Aliada a esse aspecto, o uso da adubação potássica pelo método convencional e fertirrigada pode ser uma opção de incremento na produtividade dessa cultura. Nesse sentido, objetivou-se avaliar: os efeitos de diferentes lâminas, frequências e supressões da irrigação e de doses de potássio aplicadas de forma convencional e por fertirrigação na cultura do amendoim. O experimento foi conduzido em campo, em Argissolo Vermelho Amarelo, na área experimental da Estação Agrometereológica da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. O delineamento utilizado nos experimentos: lâminas, frequência e supressão da irrigação foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos correspondentes às lâminas de irrigação foram: 25, 50, 75, 100 e 150% da evapotranspiração de referência (ETo, mm dia-1) com base na ETo de Penma-Monteith; os de frequências de irrigação, de acordo com os dias do intervalo de aplicação da lâmina de água acumulada, foram: F2, F4, F6, F8 e F10 e os de supressão da irrigação, de acordo com o dia após a semeadura (DAS) em se sucedeu, foram: S45, S54, S63, S72 e S90. Para o experimento com doses de potássio aplicadas de forma convencional e fertirrigada, o delineamento foi em blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos, de acordo com percentual da dose recomendada (50 kg ha-1 de K2O) e a forma de aplicação, foram: T0 (Controle), TC50 (50% da dose recomendada aplicada de forma convencional), TF50 (50% da dose recomendada aplicada de forma fertirrigada), TC100 (100% da dose recomendada aplicada de forma convencional), TF100 (100% da dose recomendada aplicada de forma fertirrigada), TC200 (200% da dose recomendada aplicada de forma convencional) e TF200 (200% da dose recomendada aplicada de forma fertirrigada). Aos 60 DAS, nos experimentos de lâmina e frequência de irrigação foram colhidas amostras destrutivas para análise de crescimento em: altura de planta, número de folhas, diâmetro do caule e matéria seca da parte aérea. A colheita final dos experimentos foi realizada aos 90 DAS, quando cinco plantas da área útil foram colhidas e colocadas para secagem em estufa telada, sendo em seguida analisadas as seguintes variáveis: número de ginóforos, número de vagens por planta, tamanho de vagem, peso de vagem, peso de 100 sementes e produtividade. No experimento com lâminas de irrigação concluiram-se que a irrigação proporcionou aumento linear sob o número de folhas e a matéria seca da parte aérea nas plantas de amendoim, sendo a lâmina de 522,17 mm a que proporcionou melhor resposta. O nível de irrigação estimado em 146,5% da EToPM proporcionou a maior altura de plantas (40,31 cm). A lâmina de irrigação estimada em 106,66% da EToPM proporcionaria a maior produtividade (1.339,10 kg ha-1) do amendoim. A melhor frequência de irrigação para o crescimento foi a cada dois dias, sem comprometer a produtividade. A supressão da irrigação a partir dos 45 DAS reduziu significativamente o número de vagens por planta, peso de vagem, cumprimento de vagem e peso de 100 sementes. O tratamento sem supressão da irrigação promoveu a maior produtividade de amendoim (1271,8 kg ha-1). As doses e formas de aplicação de K2O não diferiram estatisticamente da testemunha para as variáveis: comprimento de vagem e peso de 100 sementes. A dose de potássio fertirrigada para maximizar a produtividade (1.530,68 kg ha-1) foi estimada em 69,39 kg ha-1de K2O, e quando estimada para aplicação convencional (65,80 kg ha-1de K2O) a produtividade seria de 1.092,22 kg ha-1. Em ambas as formas de aplicação, as doses estimadas para maximizar a produtividade foram superiores à recomendada em 38 e 32%, respectivamente.
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Nesse sentido, objetivou-se avaliar: os efeitos de diferentes lâminas, frequências e supressões da irrigação e de doses de potássio aplicadas de forma convencional e por fertirrigação na cultura do amendoim. O experimento foi conduzido em campo, em Argissolo Vermelho Amarelo, na área experimental da Estação Agrometereológica da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. O delineamento utilizado nos experimentos: lâminas, frequência e supressão da irrigação foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos correspondentes às lâminas de irrigação foram: 25, 50, 75, 100 e 150% da evapotranspiração de referência (ETo, mm dia-1) com base na ETo de Penma-Monteith; os de frequências de irrigação, de acordo com os dias do intervalo de aplicação da lâmina de água acumulada, foram: F2, F4, F6, F8 e F10 e os de supressão da irrigação, de acordo com o dia após a semeadura (DAS) em se sucedeu, foram: S45, S54, S63, S72 e S90. 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A colheita final dos experimentos foi realizada aos 90 DAS, quando cinco plantas da área útil foram colhidas e colocadas para secagem em estufa telada, sendo em seguida analisadas as seguintes variáveis: número de ginóforos, número de vagens por planta, tamanho de vagem, peso de vagem, peso de 100 sementes e produtividade. No experimento com lâminas de irrigação concluiram-se que a irrigação proporcionou aumento linear sob o número de folhas e a matéria seca da parte aérea nas plantas de amendoim, sendo a lâmina de 522,17 mm a que proporcionou melhor resposta. O nível de irrigação estimado em 146,5% da EToPM proporcionou a maior altura de plantas (40,31 cm). A lâmina de irrigação estimada em 106,66% da EToPM proporcionaria a maior produtividade (1.339,10 kg ha-1) do amendoim. A melhor frequência de irrigação para o crescimento foi a cada dois dias, sem comprometer a produtividade. 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