Proposta de classificação for mal e funcional das estruturas completivas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Artos, Secundino Vigón
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53452
Resumo: Considerando o ensino de sintaxe, percebemos que consta nas Gramáticas Tradicionais que “Frase se define [...] pela sua capacidade de [...] transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada [...]” (INFANTE, 2001, p. 412). Vemos também que as frases são classificadas em frases declarativas, interrogativas e exclamativas, todas afirmativas ou negativas. Há, na oralidade do Português Brasileiro, entretanto, sentenças que, mesmo não possuindo constituintes de negação por excelência, como não, nem, nenhum, nada, etc, podem ser igualmente classificadas como frases exclamativas de negação, tanto por possuírem conteúdo satisfatório para as situações em que são utilizadas, quanto pela retomada, na própria negativa, de um valor de verdade ao qual fazem objeção. Contudo, apesar de existirem, estruturas como essas que nos propomos analisar não são objetos de estudo das gramáticas tradicionais. Considerando, pois, o que por ora afirmamos, temos em nossa proposta de trabalho os seguintes objetivos: 1) mostrar que nem toda sentença negativa possui constituintes de negação por excelência; 2) revelar que as negativas configuram tipos distintos de negação: i) Negação Regular; ii) Negação Proposicional; iii) Negação Metalinguística; 3) apontar posicionamentos distintos para cada constituinte responsável pela negação da estrutura.
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