Acompanhamento das atividades desenvolvidas durante o cultivo de Tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, linhagem Chitralada em tanques-rede, no estuário do rio Cairu — Bahia — Brasil

• Autor(a) principal: Carvalho, Fernando Antonio Carneiro de
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38093
• topic: Tilápia (Peixe) – Brasil, Nordeste; Tilápia do Nilo – Criação; Engenharia de Pesca

A aqüicultura vem se apresentando como uma alternativa importante para o desenvolvimento sócio-econômico mundial. A produção aqüícola vem aumentando sistematicamente e alcançou 59,4 milhões de toneladas em 2004. A tilápia é o segundo peixe mais cultivado no mundo, superado apenas pela carpa. O Brasil produziu 69.078,0 toneladas de tilápia em 2004. A tilápia é uma espécie eurialina que tolera aumentos graduais de salinidade. A piscicultura em estuário é uma alternativa para regiões onde não há grandes quantidades de água doce disponível. A COOPEMAR integra o programa de Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Baixo Sul da Bahia (DIS Baixo Sul), iniciativa da Fundação Odebrecht, possui 125 cooperados e o cultivo é realizado em 380 tanques-rede, sendo 40 tanques-berçário e 10 tanques-rede de capacitação, localizados no estuário do rio Cairu, o cultivo é dividido entre 33 unidades-família que após 120 dias de cultivo os peixes alcançam um peso médio de 650g gerando uma renda mensal média de R$600,00 para cada unidade-família. O presente trabalho foi fruto do estágio realizado no cultivo comunitário da COOPEMAR, desenvolvido em sistema de tanques-rede com tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) linhagem Chitralada, situado no estuário do rio Cairu-Ba, durante todo o mês de Agosto de 2006, com o objetivo de obtenção de conhecimentos a respeito do cultivo de tilápia em tanques-rede em estuário compreendendo as fases de instalação dos tanques-rede, recepção de alevinos, estocagem, fases de berçário e engorda ou recria, repicagem, arraçoamento, biometrias, despesca final e aspectos da comercialização. Desta forma, pode-se concluir que através da piscicultura e de projetos sociais responsáveis é possível gerar emprego e renda, modificando de forma positiva a vida das pessoas. Sendo assim, a piscicultura pode vir como auxílio no combate ao desemprego e falta de renda para famílias que moram nas margens de estuários, sendo uma alternativa à pesca artesanal que diminui a cada ano.