Fatores de risco para doenças crônicas em participantes de práticas corporais na atenção básica (Grupo de Atenção Integral e Pesquisa em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa – COD.FM 00.2015.PJ0113)

• Autor(a) principal: Figueiredo, Igor Gomes
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Sena, Yansley, Gomes, Italo Martins de Mença, Freitas, Luisa Carla Silva de, Coutinho, Bernardo Diniz
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56984
• topic: Doenças crônicas - Prevenção; Idosos - Saúde e higiene; Medicina chinesa

INTRODUÇÃO: Doenças crônicas são morbidades que se desenvolvem de maneira gradativa e que estão intimamente relacionadas ao envelhecimento e ao estilo de vida, sendo a Hipertensão Arterial a morbidade mais prevalente na população brasileira. Por isso, a adoção de Prática Integrativas e Complementares, como os Exercícios Corpo-Mente, visa estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, atuando sobre os fatores de risco e de estilo de vida que podem ser modificáveis, como alimentação, tabagismo, prática de exercício e stress. OBJETIVO: Identificar a presença de fatores de risco para doença cardiovascular a partir da avaliação antropométrica inicial de participantes de um grupo de práticas corporais da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) em um serviço da atenção básica de Fortaleza-CE. MÉTODO: Estudo descritivo transversal, realizado com usuários que procuraram o projeto GAIPA no mês de maio de 2016 e foram inseridas no grupo de Exercícios de Qigong na lagoa do Porangabuçu, sendo coletados dados referente a idade, altura, peso, circunferência abdominal (CA) e pressão arterial (PA) RESULTADO: 5 indivíduos foram inseridas para o grupo neste período, sendo todas do sexo feminino, possuindo de 44 a 71 (média 59,4 anos, ±11,3), Índice de Massa Corporal de 21,4 a 26,4 (média 24, ±1,8), CA de 82 a 95cm (média 86,8cm, ±6,6) e valores médios para PA sistólica de 112mmHg (± 11,0) e diastólica de 64mmHg (± 5,5). CONCLUSÃO: Apesar de o grupo ser formado por pacientes idosos, os achados para risco cardiovascular foram divergentes, uma vez que segundo a CA todos apresentaram risco, mas, já para o IMC, apenas 1 indivíduo se encontrava com sobrepeso. Assim sendo, se faz necessária a análise de outros dados referentes a fatores de risco, como tipo de alimentação, prática de exercício físico regular e hábitos de vida, para que se possa estimar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares neste grupo.