Tecnologia para o autoexame ocular : um estudo comparativo sobre o uso da cartilha impressa versus virtual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10855 |
Resumo: | Objetivou-se comparar a realização do autoexame ocular por estudantes com suporte das cartilhas virtual e impressa. Pesquisa avaliativa com dois grupos comparativos, desenvolvida em uma escola pública em Fortaleza-CE, cuja amostra foi composta por 100 estudantes. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2012 a dezembro de 2013, mediante dois instrumentos: o primeiro para identificação e avaliação do conhecimento prévio dos estudantes acerca do autoexame ocular. O segundo foi utilizado pelos juízes para a análise das filmagens referentes à execução do autoexame, assim dividido: a) exame da acuidade visual – longe; b) acuidade visual – perto; c) exame das estruturas oculares externas; d) exame do campo visual – visão periférica e visão central; e movimento ocular. Foram os Testes χ2 e o Exato de Fisher para comparação entre proporções, e o Teste χ2 de Tendência Linear. Adotou-se o nível de significância estatística de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará conforme parecer nº 118.180/12. As queixas mais referidas pelos alunos, para ambos os grupos, teste e comparação, foram: dores de cabeça (24%); aproxima-se muito da televisão ou do papel para ver melhor (19%); sensibilidade à luz (26%). A cartilha virtual apresentou maior proporção de itens classificados como adequados intrajuízes quando comparada a versão impressa. Diferenças estatisticamente significantes foram encontradas para os seguintes passos: posicionamento da tabela de Snellen (p˂0,000) e da Escala de Jaegger (p=0,003); avaliação da conjuntiva e esclera (p=0,001); avaliação das pálpebras (p˂0,000); avaliação da pupila e íris (p=0,001); avaliação do campo visual (p=0,004) e visão central (p=0,027). Os Coeficientes de concordância interjuízes apresentados para a cartilha impressa foram relativamente baixos quando comparados à cartilha virtual. Enquanto o Kappa estimado variou entre pobre (κ = -0,1 a 0,18) e não concordante (κ = 0,0), os percentuais de concordância assim variaram: interjuízes 1 e 2, 24,0 a 74,0, no par 2 e 3, 24,0 a 78,0, inter 3 e 1, 26,5 a 72,0. Conclui-se que embora não tenha havido boa concordância intra e interjuízes na avaliação das cartilhas, a versão virtual demonstrou maior proporção de itens classificados como adequados. Ressalta-se que este resultado não deve ser interpretado como evidência de ausência de efeito da cartilha impressa para o ensino do autoexame ocular. Há a necessidade de realizar outros estudos com amostras maiores e controlando melhor as variáveis idade e escolaridade. |
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Tecnologia para o autoexame ocular : um estudo comparativo sobre o uso da cartilha impressa versus virtualTechnology for ocular self-examination : a comparative study of using a printed versus virtual bookletPromoção da SaúdeSaúde EscolarSaúde OcularObjetivou-se comparar a realização do autoexame ocular por estudantes com suporte das cartilhas virtual e impressa. Pesquisa avaliativa com dois grupos comparativos, desenvolvida em uma escola pública em Fortaleza-CE, cuja amostra foi composta por 100 estudantes. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2012 a dezembro de 2013, mediante dois instrumentos: o primeiro para identificação e avaliação do conhecimento prévio dos estudantes acerca do autoexame ocular. O segundo foi utilizado pelos juízes para a análise das filmagens referentes à execução do autoexame, assim dividido: a) exame da acuidade visual – longe; b) acuidade visual – perto; c) exame das estruturas oculares externas; d) exame do campo visual – visão periférica e visão central; e movimento ocular. Foram os Testes χ2 e o Exato de Fisher para comparação entre proporções, e o Teste χ2 de Tendência Linear. Adotou-se o nível de significância estatística de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará conforme parecer nº 118.180/12. As queixas mais referidas pelos alunos, para ambos os grupos, teste e comparação, foram: dores de cabeça (24%); aproxima-se muito da televisão ou do papel para ver melhor (19%); sensibilidade à luz (26%). A cartilha virtual apresentou maior proporção de itens classificados como adequados intrajuízes quando comparada a versão impressa. Diferenças estatisticamente significantes foram encontradas para os seguintes passos: posicionamento da tabela de Snellen (p˂0,000) e da Escala de Jaegger (p=0,003); avaliação da conjuntiva e esclera (p=0,001); avaliação das pálpebras (p˂0,000); avaliação da pupila e íris (p=0,001); avaliação do campo visual (p=0,004) e visão central (p=0,027). Os Coeficientes de concordância interjuízes apresentados para a cartilha impressa foram relativamente baixos quando comparados à cartilha virtual. Enquanto o Kappa estimado variou entre pobre (κ = -0,1 a 0,18) e não concordante (κ = 0,0), os percentuais de concordância assim variaram: interjuízes 1 e 2, 24,0 a 74,0, no par 2 e 3, 24,0 a 78,0, inter 3 e 1, 26,5 a 72,0. Conclui-se que embora não tenha havido boa concordância intra e interjuízes na avaliação das cartilhas, a versão virtual demonstrou maior proporção de itens classificados como adequados. Ressalta-se que este resultado não deve ser interpretado como evidência de ausência de efeito da cartilha impressa para o ensino do autoexame ocular. Há a necessidade de realizar outros estudos com amostras maiores e controlando melhor as variáveis idade e escolaridade.Caetano, Joselany ÁfioNascimento, Jennara Candido do2015-03-05T11:31:20Z2015-03-05T11:31:20Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfNASCIMENTO, Jennara Cândido do. Tecnologia para o autoexame ocular : um estudo comparativo sobre o uso da cartilha impressa versus virtual. 2014. 193 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10855porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-04-19T12:25:38Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/10855Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:34:13.066840Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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