Da deficiência à diferença: caminhos que marcam a educação de pessoas surdas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47997 |
Resumo: | Na Antigüidade, período da divinização do "verbo", o sujeito surdo era conhecido como "surdo-mudo", considerado como um ser incapaz de adquirir conhecimentos ou herdar propriedades, casar, trabalhar, etc. Acreditava- se que tal "surdo-mudez" era algo a ser curado através da fé religiosa. (...) Nessecontexto, foram surgindo ascontribuições das ciências sociais que trouxeram para as discussões, o entendimento dessas pessoas como sendo uma comunidade minoritária, detentora de uma língua e cultura próprias. Nessanova concepção são evidenciadas as"características diversas" do ser humano em contato com grupos sociais, destacando-se a "riqueza de diferenças" (LEITÃO, 2003, p. 84) individuais, sociais e culturais. Assim, novos olhares à pessoasurda e asàsformas instrucionais d~ educação a ela di rigidas abri ram portas para estudos que encaram o suj.eito surdo como "diferente". Skliar (1998, p. 11) reforça tais concepções, afirmando que a surdez "constitui uma diferença a ser politicamente reconhecida". Em outra obra, o autor reforça que entende essa"diferença", não como um espaço retórico, mas "como uma construção histórica e social, efeito de conflitos sociais, ancora em práticas de significação e de representaçõescompartilhadas entre ossurdos"(SKLlAR, 2001, p. 13). (...) |
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