A feira de São Cristovão: o Nordeste é aqui?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43553 |
Resumo: | Caminhos retos não existem na Feira de São Cristóvão. Percorrê-Ia é adentrar em curvas, labirintos, interdições à passagem, áreas abertas e o súbito deparar-se com paus de barracas e fogareiros de milho assado e churrasquinhos. Nela nada fica igual ao mesmo tempo. Não há um traçado regular sobre o qual seja possível se guiar. A atenção é despertada por sons musicais, ruídos, objetos, caminhos a optar e o vai e vem contínuo de pessoas. Ela se abre em todas as direções e acolhe o zabumba e os brinquedos do Paraguai. Os retratistas e os fotógrafos com máquinas polaroyd. Os repentistas e os conjuntos com guitarra, baixo e bateria. O sarapatel e a linguiça à calabresa. O homem que manipula cobras e lagartos, para vender produtos ditos medicinais, e as barracas de cds que possuem equipamento possante para atrair seus fregueses. Assim, tradicional e moderno convivem, lado a lado, e se interferem mutuamente.[...] |
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